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Autonomia freiriana para os ricos e macarthismo para os pobres

Por Genaldo de Melo
Por mais despropositada que seja a tese de que o educador mais odiado pela elite brasileira, Paulo Freire, seja comprado a peso de ouro pelos ricos para educação de seus filhos, não deixa de ser grande verdade.
Nas escolas caríssimas a educação é de fato influenciada pelo pernambucano patrono da educação brasileira, enquanto que a educação pública para os pobres é pautada na construção da disciplina para todos serem empregados daqueles outros ricos que aprendem nas escolas ricas a terem "autonomia", criatividade e espírito de iniciativa.
Melhor dizendo, para os ricos a influência de Paulo Freire, para os pobres o macarthismo, o adestramento, a padronização de comportamentos, a normalização foucaultiana de condutas, e em alguns casos a disciplina militar como defende e propaga nas redes sociais o falso mito, Bolsonaro.

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