Pular para o conteúdo principal

Comparar o Brasil de Lula com a Coreia do Norte é coisa de estúpidos

Por Genaldo de Melo
Nas redes sociais pululam teorias das mais diversas para querer comparar o que foi os governos de Lula e Dilma com o que acontece na Coreia do Norte (e até mesmo em Cuba), como se houvesse algum paralelo entre ambos os regimes políticos. Estúpidos ignorantes que não lêem nada, além do que é repassado por uma mídia tradicional que não se preocupa em repassar a verdade, mas apenas construir uma opinião sobre aquilo que seus editores não concordam politicamente, quando se sentem ameaçados mandam logo todos os seus adversários para Cuba ou para a Coreia do Norte.

Não passam de estúpidos colonizados culturalmente, que assimilaram o discurso do ódio, que não existia no Brasil com seus pares, a partir de formadores de opinião que chegaram a conclusão que a política não pode ser feita mais através das urnas, porque não convencem mais ninguém. Preferem não lidar com a democracia, porque na sua superioridade bem informada acreditam que o resto daqueles que não comungam das mesmas idéias são completos ignorantes.

Na realidade, ignorante é quem não estuda o bastante e compara o regime político brasileiro, apesar de está literalmente em frangalhos, com o regime político da Coreia do Norte, por exemplo. Somente estão certos numa coisa, o governo impopular de Michel Temer e sua organização criminosamente política nasceu do ódio, assim como o regime de Kim Jong-Un também nasceu do mais puro ódio que a humanidade pode construir através de remorsos e muita propaganda.

A ideologia “Junche”, que ensina aos norte-coreanos a idolatrar seu líder como um deus não nasceu por acaso. Ela nasceu a partir do ódio que a população daquele país passou a ter dos Estados Unidos depois da Guerra da Coréia, aonde os americanos, aliados dos sul-coreanos, literalmente mataram 20% da população em apenas três anos de guerra, ou seja, mataram cerca de três milhões de civis. Somente para se ter como exemplo, os americanos despejaram naquele pequeno país da Ásia mais bombas do que em toda a Guerra do Pacífico contra o Japão na Segunda Guerra Mundial. Foram 635 mil toneladas de bombas, e mais grave ainda, foram 32.557 toneladas de bombas com gás Napalm contra a população civil.

É preciso estudar a história para não ser ignorante, e querer comparar o Brasil de Lula e Dilma Rousseff com a Coreia do Norte de um completo doente mental, resultado de décadas de propaganda de ódio contra os norte-americanos. Comparar os brasileiros que têm acesso à internet, e cultura o bastante para saber diferente dos norte-coreanos que existem várias línguas diferentes no mundo, que não existe apenas a cultura alimentar coreana em todo o mundo, e que não acredita como eles que todo mundo fala apenas o coreano (em todo o planeta), é a coisa mais estúpida que existe! 

Quem deveria morar na Coreia do Norte são os doentes mentais que reproduzem tudo que vem dos Estados Unidos, através da Rede Globo de Televisão, como se fosse a coisa mais natural do mundo ser colonizado política e culturalmente! Vai, globeleza...!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...