Por Genaldo de Melo
Reiteradas vezes falei que considero a ex-candidata à Presidente da República, Marina Silva, uma grande oportunista de plantão. Sempre achei isso por considerá-la irresponsável politicamente por ter tido milhões e milhões de votos e nunca aparece no momento em que seus próprios eleitores precisam de direção e de sua opinião sobre o caos que se instalou no país com seu próprio apoio.
Marina Silva somente aparece nos momentos em que as brechas da imprensa lhe abre espaço para criar suas mirabolantes imagens políticas. Como agora que Lula, que foi nada mais nada menos do que seu principal padrinho político, foi condenado sem as provas cabíveis, a fada da Amazônia apareceu para dá seu ar da graça.
Mesmo sendo ela a pessoa que escolheu por conta própria e sem compromisso nenhum com seus eleitores, seus tempos sabáticos, ela desrespeitando os eleitores dos outros partidos agora propõe "quatro anos sabáticos" para os quatro maiores partidos políticos do país. Devaneando ela não quer enxergar o tamanho eleitoral do PT, PSDB, MDB e DEM.
Limitada politicamente como sempre ela acredita que sua opinião, depois desses desaparecimentos públicos estranhos, vai convencer a mais da metade dos parlamentares brasileiros a não participarem das eleições de 2018 para entrarem em "quatro anos sabáticos". Provavelmente também deve acreditar que os eleitores desses partidos vão lhes encher as urnas de votos.
Com estamos em ano eleitoral, quando sempre ela aparece com cara de "anjo torto" e que convence um rebanho de trouxas de que pode ser a grande salvadora da pátria, pode até ser que não demore muito e ela proponha candidatura única no processo eleitoral. Mariana Silva "rasgou" as malhas de sua Rede e acha que vai levar o pescado todo dessa vez.
A história política de Marina Silva é tão triste que as urnas vão lhe reservar uma tragédia tão enorme, que se ela já perdeu o bonde da história vai sair das mesmas dilacerada. Ou ela acredita que alguns dos partidos políticos que ela está aconselhando a "quatro anos sabaticos" esqueceram do "soltar de cabelos" e do beijo nas mãos do "ilustre" mineiro Aécio Neves no segundo turno das eleições de 2014?
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