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A Assistência Técnica de mentirinha



Por Genaldo de Melo
 Curso sobre cultivo de banana
Desde a época do Governo de Fernando Henrique Cardoso, passando também pelos governos do PT e outros partidos, que o chamado Ministério de Desenvolvimento Agrário, bem como as secretarias estaduais responsáveis pelo fortalecimento da Agricultura Familiar, que em tese deveriam prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, apenas brincam de construir e fortalecer esse importante setor da nossa economia.

Brincam de fazer política agrícola para fortalecer o desenvolvimento rural sustentável, não fazendo nada além de enriquecer alguns donos de ONG’s, contribuindo muitas das vezes com as estruturas governamentais para eleger deputados estaduais e mesmo federais medíocres.

Durante todos esses anos os atores que se colocam como responsáveis pelo processo de construção dos projetos de fortalecimento da Agricultura Familiar, bem como contribuir para a consolidação econômica dos chamados espaços menos densamente povoados, brincam literalmente falando, de assessorar as famílias que colocam os produtos agrícolas necessários a nossa sobrevivência em nossa mesa.

Duas coisas interessantes aqui sucatearam a possibilidade de a Agricultura Familiar contrapor-se com o setor econômico do agronegócio, e estabelecer-se de fato como setor econômico forte e sustentável no Brasil. Primeiro não se criou um sistema adequado de Assistência Técnica e Extensão Rural capaz de fazer valer a competição em vistas aos resultados concretos além da subsistência. Segundo, verdadeiras aves de rapina apropriaram-se do processo de terceirização da ATER no país e não tiveram a competência necessária para prestar os serviços necessários pautado na realidade brasileira.

Assistência Técnica para a Agricultura Familiar não pode e não deve se resumir a reuniões e mais reuniões e no final não se atingir nenhum resultado concreto para a s famílias que vivem no campo. Resultado desse processo não condizente com as demandas é que continua no país a existência do êxodo rural da geração de jovens que estão entrando na População Economicamente Ativa para os grandes centros urbanos, abandonando assim a Agricultura Familiar. As ONG’s não estão contribuindo para construir a sucessão rural no Brasil!

Como Dilma Rousseff tem postura de mulher séria, e tem demonstrado isso na prática, tanto que quem rouba o dinheiro público tem sido alvo da Polícia Federal e do Ministério Público, sendo inclusive preso, esperamos que isso naturalmente mude no Brasil em seu segundo mandato. Pois a Agricultura Familiar pede socorro todos os dias, e todo mundo sabe muito bem disso!

Como o novo Governador da Bahia, Rui Costa, não está interessado em safadeza, e tem demonstrado que tem projetos sérios para fortalecer a Agricultura Familiar no Estado, esperamos todos nós pobres mortais, que com o fim da EBDA e construção da BAHIATER, seja prestado serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural de verdade, de qualidade e inovadora.

Pois não precisamos de oficineiros e donos de reuniões falsas com listas de participantes de mentira. Poupem-nos disso, pois precisamos do que produzem os brasileiros, especialmente os baianos, que vivem na roça!

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