Pular para o conteúdo principal

E doido demais, gente!



Por Genaldo de Melo
 
Todas as vezes que alguém do mundo político arvorou-se no procedimento da doidice, fez isso exatamente para ganhar as eleições, ou mesmo para assumir uma postura de poder. A doidice no sentido mais literal da palavra nunca foi para lugar nenhum, além dos hospícios. 
 
Mais doidice inventada na política sempre teve um motivo a atingir, e sempre atingiu comprovadamente. A história tem representado para quem consegue enxergar, que os atores que deram uma de doido venceram as eleições nos últimos tempos.

Na Bahia, apesar de não representarem nada, e nem ninguém, apenas seus interesses políticos e econômicos imediatos, os doidos inventados em alguns casos têm tomado conta de cofres, e posturas de poder. Juazeiro sabe disso, bem como a Assembléia Legislativa! Porque ainda tem gente doida prá votar em doido, e gente na condição de ex-homossexual e ex-aidético, doido prá acabar com as drogas, mas incapaz para não fazer nada, e nem criar novos cenários.

Isso não é grave. Grave é a doidice da oposição que perdeu a eleição no Brasil no último outubro e continua com a doidice de desestabilizar política e constitucionalmente o país, apresentando vídeos confusos, com culto à personalidade, convocando o povo aliado para ocupar a Avenida Paulista, colocando o coitado do artista Lobão na coordenação do processo, mas indo descansar nas praias de Florianópolis.

Doidice mais grave ainda é querer de fato coordenar o processo de mobilização a favor do impeachment de Dilma Rousseff, eleita democraticamente pela maioria do povo brasileiro com direito a voto, ou mesmo defender a volta dos militares ao poder. 

Doidice é não saber ainda o que quer, fazendo mandato parlamentar, se em função do Brasil, ou em função de interesses doidos, pautados na mágoa da derrota de outubro.

O Brasil não precisa de doidos, porque é uma nação soberana, pautada na democracia, e que precisa apesar de uma disputa eleitoral conturbada, disputada por grupos de interesses difusos, terem todos que naturalmente continuar no mesmo país. 

 O Brasil é uma nação boa, apesar de existir alguns doidos que perderam as eleições com números, mas não assumiram a postura de homens. Eleição se perde, mas não se pode perder o juízo! E mais ainda perder o Brasil!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...