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Senadores decidem votar a favor de Dilma Rousseff

Por Genaldo de Melo
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Pelo andar da carruagem, a partir de todas as trapalhadas iniciais do Governo interino de Michel Temer, e outras que provavelmente virão (porque escorpião não deixa de morder), ele deve colocar as barbas de molho, porque pode deixar o Governo nos próximos seis meses que as prerrogativas constitucionais permitem para o caso da investigação de Dilma Rousseff, e sair não como um grande estadista da qualidade de Itamar Franco por exemplo, mas como golpista, e dos mais atrapalhados da história, porque lhe faltam humildade, e sobram soberba, incoerência e muita capacidade para traição e escolha de gente errada para lhe assessorar.

Em apenas 18 dias de Governo em exercício, os brasileiros começaram a perceber que compraram “gato por lebre” em relação a derrubada de Dilma Rousseff, pois esperavam exatamente postura complacente com o discurso de combate e prevenção da corrupção, e não tantos escândalos ao mesmo tempo, envolvendo sua equipe governamental e o discurso de que todas as escolhas foi por competência técnica e política. Erros políticos e administrativos qualquer um pode cometer porque é da natureza humana, mas demitir até mesmo garçom do Palácio do Planalto por simpatia petista, e colocar renomados indivíduos de índole suspeita e rebuscada, pode lhe tirar alguns votos do tão esperado e desejado número 54 no Senado Federal.

Não basta ser inteligente, é preciso ter caráter! E a saída de Dilma até o final da investigação não foi pura e simplesmente porque ela cometeu erros técnicos e jurídicos, e nem mesmo roubo, no processo de sua administração dos recursos públicos, como fizeram também mais 15 governadores estaduais. Na verdade, pura e simplesmente, a saída de Dilma do Governo foi porque as regras regimentais do Congresso Nacional possibilitam esse tipo de manobra política. Mas a mídia, a velha e "boa" mídia do Jornalismo da Obediência, do mesmo modo, que lhe ajudou a golpear a democracia, pode também como uma cobra venenosa morder-lhe os calcanhares até setembro.

E começou ruim para o “Mordomo de filme de terror”, porque pelo visto de 55 senadores que votaram pela admissão da investigação de Dilma Rousseff, nas entrelinhas já ficam claro por sinal, de que três deles podem participar da baixa eleitoral no Senado Federal na hora do “vamos ver”. Os senadores Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO) que votaram pela admissão da investigação já admitem publicamente rever seus votos, depois das revelações de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Do mesmo, nas entrelinhas o senador Cristóvão Buarque (PDT-DF) falou essa semana aos cearenses que se essas revelações fossem antecedentes ao processo tramitado no Senado, muita gente não tinha votado, e para o bom entendedor já basta. 

Como vem mais coisa por aí..., e agora Mordomo de enterro?

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