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Todos entre o pacto e a aberração

Por Genaldo de Melo
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Rezam as sagradas palavras políticas do homem de Florença de que as qualidades dos inconvenientes devem ser reconhecidas, e que a capacidade e a inteligência destes devem ser respeitadas para não se incorrer em erros políticos.
Custou muito tempo para Lula reconhecer esse axioma político, e quando em 2002 finalmente lhe abriu o espírito para entender isso, ele reconheceu a importância dos inconvenientes e defensores de projeto diferente, fez um acordo e governou mesmo assim com eles.
Agora em outro momento histórico, quem deve reconhecer as inconveniências de Lula são os adversários dele com os riscos iminentes de se ter que viver uma aberração política, jurídica e institucional chegar ao poder sozinha.
Não cabe nesse momento discussões politicamente filosóficas, o que se precisa é reconhecer que o impasse para se resolver a crise política e institucional por qual passamos é reconhecer que os inconvenientes devem se unificar, e pronto!
Da mesma forma que Lula e o PT reconheceram humildemente em 2002 que não poderiam governar o Brasil sozinhos (o que para muitos foi erro), os setores mais abastados economicamente desse país devem reconhecer agora de que um novo pacto deve ser colocado sobre a mesa.
Definitivamente os termos dos protocolos estão postos, e quem não quiser enxergar que o faça. Ainda lembrando que agora para Lula está bem mais fácil, porque ele não é o negociante, ele é o objeto do negócio. Vida que segue!

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