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OEA pede que Reino Unido respeite embaixada equatoriana

 

O secretário geral da Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, pediu ao governo britânico para não intervir na Embaixada do Equador em Londres, onde se encontra o fundador do Wikileaks, Julian Assange.


Em uma entrevista ao Listín Diário, divulgada nesta segunda, Insulza reconheceu que o asilo político é sagrado e a inviolabilidade das embaixadas resulta um assunto fundamental das relações internacionais e do respeito à Convenção de Viena.

O Reino Unido manifestou sua intenção de ingressar na sede diplomática equatoriana para prender Assange se ele não for entregue às autoridades desse país para que o extraditem à Suécia.

Há três dias, o Equador concedeu asilo político ao fundador de Wikileaks, que teme por sua vida, assim como o próprio governo do país sul-americano.

"Queremos obter a segurança do governo britânico de que não intervirá e respeitará a Embaixada equatoriana", manifestou o secretário geral da OEA, organização que convocou uma reunião de chanceleres, no próximo 24 de agosto, para abordar o tema.

Os países membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América deram, nas últimas horas, um contundente apoio à soberania de Equador em sua decisão de asilar a Assange.

Também recusaram na véspera, em um foro extraordinário na cidade de Guayaquil, o propósito britânico de invadir a dita embaixada para prender ao jornalista australiano.

"Não sabem com quem estão tratando, pensaram que nos iam a amedrontar", expressou o presidente equatoriano, Rafael Correa, no relatório semanal de labores Enlace Cidadão ao referir-se ao comunicado britânico.

O chefe de Estado qualificou de intolerável e inaceitável a declaração do Reino Unido e questionou que essa administração faça alusão a uma lei nacional que o possibilitaria invadir a delegação diplomática, o que contradiz os tratados internacionais a esse respeito.

Correa ratificou a decisão de prosseguir o diálogo para encontrar uma saída a esta situação, mas asseverou que "o asilo a Assange foi uma decisão soberana de um governo digno, representante de um povo que não se ajoelha".

Fonte: Prensa Latina

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