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Notícias

Lula pensa em Temer para ganhar 2014 em São Paulo

Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Lula e Michel Temer
O que fazer, hoje, para chegar ao governo de São Paulo em 2014? Essa é a pergunta que não quer calar no Diretório Estadual do PT. Dez dias atrás, em reunião que contou com a presença do ex-presidente Lula, os integrantes da direção regional do partido se debruçaram sobre as primeiras opções para entrar na disputa. Neste momento, contrariando o histórico do partido, há uma forte tendência para uma aliança com o PMDB, cedendo a esse partido a cabeça da chapa. O candidato peemedebista não seria, no entanto, como avaliam diferentes analistas, o deputado Gabriel Chalita, mas, sim, o vice-presidente Michel Temer. Essa articulação parte do próprio Lula, e, por isso, sua força interna no PT. Desse modo, a vaga de vice na chapa da presidente Dilma Roussef (ou do próprio Lula, no caso de o desempenho da economia tirar popularidade da mandatária) poderia ser ocupada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. No caso de uma chapa sangue puro, outra vez a palavra de Lula é predominante. Após o tiro certeiro com a candidatura vitoriosa de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, Lula insiste que “o novo” é a solução para o partido chegar, pela primeira vez, ao governo paulista. Leia mais no Brasil247.
 
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Feira: casos de violência contra pessoas idosas crescem 26%

Luiz Tito e Redação, A Tarde
Foto: Luiz Tito | Ag. A Tarde
Em 2012, foram notificados 271 casos de violência contra pessoas idosas
Levantamento feito pelo Conselho Municipal do Idoso, em Feira de Santana (a 108 km de Salvador), revela que, em 2012, foram notificados 271 casos de violência contra pessoas idosas. Em comparação com 2011, quando foram registrados 215 casos, houve um aumento de 26%. Para a presidente do órgão, Cacilda da Silva, os números são preocupantes e a sociedade precisa fazer uma reflexão. “Além da agressão física, as pessoas com idade avançada são vítimas de vários tipos de violência, desde a sexual à psicológica”, atesta. Como exemplo, cita dois episódios de 21 de janeiro passado que chamaram a atenção da comunidade e de órgãos de defesa do idoso. O primeiro foi o caso do comerciante Celso Oliveira, 68, do distrito feirense de Ipuaçu. Ele procurou o Conselho do Idoso para relatar que foi agredido por dois policiais militares. Leia mais em A Tarde.
 
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Renan agora quer expandir poderio na Câmara

Foto: Alan Marques/Folha
Eduardo Cunha
Devolvido à presidência do Senado pelos votos de 70% dos senadores, Renan Calheiros deu mostras de que deseja mais poder. No final de semana, tentou expandir seus domínios ao PMDB da Câmara. Tramou para levar o goiano Sandro Mabel à liderança da bancada de deputados. Perdeu. Por 46 votos a 32, o deputado Eduardo Cunha, do Rio, prevaleceu sobre o preferido de Renan em disputa realizada na noite passada. Desafeto de Dilma Rousseff, Eduardo Cunha chega ao posto de líder do PMDB como um fio desencapado. Abandonado pela cúpula da legenda, o deputado tornou-se intérprete dos rancores da bancada. Ao discursar, disse que sempre defendeu o governo e que continuará defendendo. “Mas sem submissão”, ressalvou, num prenúncio de que deve ser um líder mais encrespado do que o colega Henrique Eduardo Alves, que deixou o posto para tornar-se presidente da Câmara. Leia mais no Blog do Josias.
 
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Deputado aproveita Festa de Iemanjá para prosseguir com articulação política



No ano de Processo de Eleição Direta (PED) no Partido dos Trabalhadores, a Festa de Iemanjá serviu também de vitrine para políticos que deram continuidade as movimentações iniciadas na semana passada com o encontro estadual da tendência petista “Movimento PT”, que entre seus expoentes nacionais estão a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o deputado federal pernambucano Fernando Ferro (PT-PE) e o estadual paraibano Frei Anastácio (PT-PB). Reuniu também lideranças petistas de expressão estadual, como o secretário de Planejamento do governo Wagner, Sérgio Gabrielli, o vereador de Salvador Waldir Pires (PT) e o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), além de Jonas Paulo, atual presidente do partido na Bahia. “É importante que o PT tenha um nome para representar o partido em 2014”, salienta o secretário sem entrar em detalhes sobre a sucessão de Jaques Wagner. Para Marcelino Galo, “a presença dessas lideranças tão ilustres demonstra o fortalecimento do partido e a nossa união para enfrentar os desafios que virão pela frente”. O deputado petista, que já foi superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura, encaminhou recentemente à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) um Projeto de Lei (PL) sugerindo que as colônias de pescadores, células organizativas dos pescadores artesanais, se tornem patrimônio cultural e imaterial do Estado. O projeto está em tramitação na casa. Galo encerrou as atividades na tradicional feijoada do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (Senge/Ba), que atrai todos os anos diversos representantes da categoria, filiados e amigos.
 
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Foto: Divulgação/Polícia Militar
Máscara e cartuchos foram encontrados no carro
Um veículo utilizado na tentativa de roubo a agências bancárias de Canudos, a 350 km de Salvador, foi apreendido por policiais militares na madrugada de sábado, na BR- 116, em Abaré. Ao tentar abordar o VW/Gol preto, placa KHT4519, licença de Olinda/PE, os policiais foram recebidos por disparos de arma de fogo. Durante a troca de tiros, os criminosos fugiram por um matagal, abandonando o veículo. Segundo a assessoria da PM, foram encontrados no carro três emulsões explosivas, cerca de 10m de estopim, 11 cartuchos calibre 5.56 deflagrados, cinco cartuchos calibre .12 deflagrados, uma máscara, um coldre para arma de fogo, um CRLV do Gol, um aparelho de som automotivo marca Pioneer, com controle remoto, e as chaves do carro. O material apreendido foi entregue na delegacia do município de Abaré. As ações para localização dos suspeitos continuam juntamente com policiais de Pernambuco. (Correio*).
 
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Quatro deputados disputam presidência da Câmara nesta segunda-feira

Chico Alencar, Henrique Eduardo Alves, Júlio Delgado e Rose de Freitas são os candidatos; caso nenhum obtenha 257 dos 513 votos, será feita nova votação

Os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Júlio Delgado (PSB-MG) e Rose de Freitas (PMDB-ES) são os candidatos que disputam nesta segunda-feira, a partir das 10 horas, o cargo de presidente da Câmara dos Deputados. O prazo para a inscrição das candidaturas junto à Secretaria-Geral da Mesa terminou às 22 horas do domingo.

Dia 31: PSOL lança Chico Alencar candidato à presidência da Câmara
Rose de Freitas: ‘Mau uso do recurso público tem que ter consequências’
Júlio Delgado: 'Não sou o Severino Cavalcanti'

Mesmo com o registro, porém, nada impede que durante a sessão que vai eleger a Mesa Diretora um deputado apresente oralmente sua candidatura.

Na Câmara, o processo eleitoral é diferente do que ocorre no Senado, em que há apenas uma votação. Caso um deputado não obtenha 257 dos 513 votos, será feita nova eleição que terá como candidatos os dois mais votados.

Sexta-feira: Por 56 votos, Renan é eleito novamente presidente do Senado

Para dar mais celeridade à apuração, serão usadas urnas eletrônicas no processo que escolherá o nome que comandará a Casa no biênio 2013 e 2014. Antes de votar, porém, o deputado precisa digitar um código personalizado e confirmar a identidade em impressão digital (biometria).

Caso seja eleito em primeiro turno, o novo presidente é empossado imediatamente e, em seguida, serão contabilizados os votos para os demais cargos. O posto de presidente da Câmara é o terceiro na escala sucessória. Na ausência do presidente da República e do vice é ele quem assume o comando do país.

*Com Agência Brasil

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‘Mau uso do recurso público tem que ter consequências’, diz Rose de Freitas

Candidata à presidência da Câmara diz não se sentir constrangida em concorrer contra Eduardo Alves, do mesmo partido; segundo ela, candidatura do colega não foi discutida

Luciana Lima, iG Brasília
 
A candidatura da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) à Presidência da Câmara nasceu em contraposição à cúpula de seu próprio partido. Ela impôs seu nome numa afronta à candidatura do atual líder da bancada, Henrique Eduardo Alves (RN), representante do acordo firmado entre PT e PMDB, que garante o comando da Câmara e do Senado para os peemedebistas.

Ronaldo Fonseca: Deputados sentem 'vergonha' do cargo
Júlio Delgado: 'Não sou o Severino Cavalcanti da disputa'

“Eu não me lancei candidata, eu fui lançada por vários colegas, cerca de 80 parlamentares que defenderam que eu deveria construir uma candidatura alternativa à candidatura dita como oficial”, disse a deputada que se sente constrangida em desobedecer à ordem da direção.
 
A candidatura de seu colega de partido, favorito na disputa, na opinião de Rose, não foi fruto de uma discussão interna do PMDB. “Não houve uma reunião de cúpula. O partido não fez por edital, por pauta, uma reunião para decidir esta questão. Foi uma aclamação sem discussão. Portanto, se não foi discutido, você passa a ter o direito de decidir sobre isso”, enfatiza a atual vice-presidente da Casa, que defende a investigação contra as denúncias de corrupção divulgadas contra Alves. Veja a entrevista:
“Tudo aquilo que diz respeito ao mau uso do recurso público precisa ser investigado profundamente e tem que ter suas consequências”, declarou a deputada que ainda defendeu a devolução dos recursos. "Tem que devolver”, defendeu a deputada.

Alves é suspeito de destinar emendas parlamentares para abastecer a empresa Bonacci Engenharia e Comércio Ltda, pertencente a seu assessor Aluizio Dutra de Almeida. O assessor, que trabalha com Alves desde 1998, pediu demissão quando as denúncias foram divulgadas.

Saiba mais: Candidaturas alternativas tentam minar acordo na Câmara
Leia também: Deputada do PMDB promete candidatura alternativa na Câmara

Rose diz esperar ter votos das alas mais desprestigiadas da Câmara, formada por deputados do chamado “baixo clero”. “O que eu pretendo é mudar a Câmara. Tirar esse processo de exclusão que coloca meia dúzia de pessoas trabalhando, meia dúzia de pessoas com capacidade para relatar projetos importantes”, reclama.

Entre suas promessas de campanha, estão propostas que agradam principalmente essa ala da Câmara, mais numerosa e com menor influência nas decisões. “Teria que haver alternância na escolha das relatorias, coisa que não existe”, destacou. “Também se construiu uma mentalidade de que a Casa só pode votar matérias consensuais. O debate democrático não está presente”, enfatiza a deputada.

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LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

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