Por Genaldo de Melo

Não pode ser simplesmente
capricho de subversivos manifestantes de organizações representativas de vários
segmentos sociais serem contra o Deputado Marco Feliciano (PSC) a permanecer na
Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. No
Brasil foram poucas vezes na história que grande parcela da população
organizada levanta-se contra apenas um homem. Ou ele não presta e não vale um
vintém furado ou a sociedade como um todo é que não presta e não vale nada!
Todos têm sérias dúvidas
sobre a capacidade moral desse rapaz assumir um espaço de debate sobre temas
que inescrupulosamente sempre foi contra. A capacidade moral dele para assumir
tão importante cargo não está sendo colocada em cheque pelos seus pares. Ela
está sendo colocada nessa situação pela própria sociedade que conhece sua
história e sua vida pregressa, e portanto merece um pouco de respeito!
Depois que falou de negros e
homossexuais, coisas que não deveriam ser ditas, porque todo é livre para ser o
que quiser ser, obedecendo necessariamente as regras das leis, pois todos
nascem seres humanos e com sangue vermelho independente da cor ou textura da
pele, ele agora aparece com outra de suas pérolas. Segundo ele as mulheres são
as culpadas por conduzir todos nós a uma sociedade homossexual.
Segundo fontes da mídia
oficial no Brasil, o rapaz homofóbico, racista, e que também parece que não
gosta de mulheres, disse em entrevista para o livro “Religião e Política: uma
análise da atuação dos parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e
LGTB’s no Brasil”, as seguintes palavras (dele mesmo) reproduzidas do Jornal A
Tarde do dia 26 de março último, transcritas abaixo:
“As feministas lutam pelos direitos delas, o que é legítimo, o que a
democracia permite, mas o que vem por trás de tudo isso, de maneira subliminar,
é o que me assusta, porque quando você estimula uma mulher a ter os mesmos
direitos dos homens, ela querendo trabalhar, a sua parcela como ser mãe começa
a ser anulada, e prá ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela
não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma pessoa do mesmo
sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos. Eu vejo
de uma maneira sutil atingir a família; quando você estimula as pessoas a
liberarem os seus instintos e conviverem como pessoas do mesmo sexo, você
destrói a família, cria-se uma sociedade onde só tem homossexuais, e você ver
que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não gera filhos”
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