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O pior mal social presente em Feira de Santana



Por Genaldo de Melo

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Foto: Alessio Ortu
 
Uma onda devastadora está consumindo os sonhos de parcela da juventude em Feira de Santana. Um verdadeiro flagelo social, como uma peste, está adoecendo e matando parte da população local, que pode ser considerada o futuro de nossa sociedade. E não é só isso! Essa doença social está enclausurando-se em todas as camadas sociais, independente de sua idade, de sua cor, e de sua condição cultural e econômica. É preciso fazer de maneira urgente alguma coisa contra esse monstro chamado crack. É preciso fazer uma guerra contra esse demônio social em nome do futuro de nossos filhos.

Minha preocupação em relação a esse flagelo está baseada no que estou vendo no cotidiano da cidade, observando a vida das ruas e dos bairros de Feira de Santana. Jovens considerados de bem usam somente uma vez essa droga, e consomem o resto de suas vidas que poderiam traduzir-se em futuro brilhante, na violência urbana para conseguir continuar consumindo essa peste. Pais de família também estão entrando nesse underground miserável, e abandonam suas famílias, e os exemplos não são poucos.

O crack mudou o cenário da drogadição na cidade. Quem o usa transforma-se naturalmente em zumbis, e em alguns casos não se pode nem comparar a animais, mas a monstros.

Os Governos Estadual e Municipal precisam aliar-se a Sociedade Civil e seus tentáculos e a Sociedade Civil através de seus Aparelhos Privados de Hegemonia aliar-se a ambos os atores públicos pra combater esse flagelo social. Somente repressão não resolve, porque o crack não é um vício comum como o cigarro e a cachaça. O crack é uma doença! E como epidemia que precisa de prevenção e combate.

O meu apelo é que todos pensem juntos de modo urgente, pois temos todos filhos e filhas que vivem no seio da sociedade e podem ser influenciados em qualquer local ou eventos festivos por essa doença contagiosa, que corroe as famílias. 

Chamemos, pois o Estado, as igrejas, as instituições da Sociedade Civil e aos líderes comunitários, pois todos precisam juntos pensar em soluções inovadoras e ocupacionais para essa geração nossa, porque se não fizermos nada, daqui a pouco uma grande parcela de nossa juventude tornar-se-á zumbis e outros monstros, controlados por uma pequena minoria de traficantes safados que não enxergam nosso futuro, bem como não valorizam a vida humana.

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