Pular para o conteúdo principal

Apenas um homem que faz tanto medo




Por Genaldo de Melo
Resultado de imagem para imagem de lula com o povo
Ninguém, absolutamente ninguém, pode me convencer do contrário de que na atual situação em que vive o Brasil, com toda a crise política, social e econômica, a oposição teria que entender que o Brasil será sempre maior que os interesses políticos dos grupos políticos em jogo. Ninguém pode realmente achar que nas condições em que estamos será sempre melhor criar as condições para o abismo, só porque deveremos de qualquer forma mudar o governo que foi eleito democraticamente nas urnas, porque isso aqui é uma democracia.

Posso até está errado, mas também ninguém, absolutamente ninguém, também pode me convencer de que Lula em um ministério do Governo não poderia contribuir, e muito, com sua capacidade de dialogo e experiência política para a solução dos problemas que enfrentamos hoje como nação, independentemente de que ele represente os setores progressistas, ou os mais pobres por assim dizer. A oposição não reconhecer isso é incorrer em dois discursos que os cidadãos daqui a pouco vão começar ao observar naturalmente.

O primeiro discurso da oposição é de que Lula em ministério ficaria blindado para não poder ser preso a qualquer momento. Pelo que eu saiba se alguém cometer qualquer tipo de crime, e comprovado judicialmente, se não for preso hoje, amanhã naturalmente vai. O problema aqui é que ainda não provaram crime nenhum contra Lula, apenas a mídia do Jornalismo da Obediência apresenta todos os dias seu julgamento como se fosse o Supremo Tribunal Federal. 

O segundo discurso da oposição não é dito em palavras, mas em silêncio a partir da atitude de seus chamados líderes. Ou seja, é o medo perene de que Lula volte com mais força eleitoral e se apresente de novo com alternativa para convencer não apenas os pobres desse país, mas também todos aqueles que não tiveram seus cofres esvaziados em seus governos, mas sim aumentados.

O medo de Lula é tão grande do ponto vista eleitoral, e que com um ministério poderá crescer ainda mais, que agora que tendo as condições colocadas por ele para assumir um ministério de que precisa mudar a política econômica, a oposição representada pelo DEM diz que vai entrar com uma ação contra a possível nomeação dele, porque acha que é um escárnio brindá-lo da possibilidade de uma prisão.

Pelo visto, todos esses rumores e dissabores da oposição não passam, em nada mais nada menos de que o medo desgraçado das urnas com a participação de Lula. Então será sempre melhor conturbar o país do que enfrentar o homem nas urnas. Não reconhecer que essa crise não vai mudar com a mudança de governo, pois toda a crise vem impregnada pelo cheiro da crise econômica mundial, não é apenas escabrosidade, mas também pusilanimidade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...