Por Genaldo de Melo
Por mais razões que possam sustentar o discurso
dos aliados do atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, bem
como de todos aqueles que o querem na posição de chantagista e articulador de
suas causas particulares, não se pode conceber essa situação desse senhor que
já perdeu a envergadura política e moral que provavelmente, ou possivelmente um
dia teve, como normal, além de ter que absolutamente aceitar que tudo não passa da mais verdadeira vergonha para a nação brasileira. É difícil conceber tudo isso como
absolutamente normal no mundo político brasileiro.
Fica mais incompreensível e inaceitável ainda
quando se ver que os grandes defensores da causa “Cunha” são verdadeiros
anormais no sentido mais literal com a coisa pública. São em sua grande maioria
políticos que respondem judicialmente pelos mais variados crimes perpetrados
contra o patrimônio público, comprovado judicial e jornalisticamente. Mas não
importa a cor do rato, o que importa é o que rato coma o queijo!
Inconcebível mais ainda é quando se dialoga
com uma realidade política de “facas cegas” em que ele comprovadamente tem
contas na Suíça de forma criminosa, atropela a mais de seis meses o Conselho de
Ética da Câmara dos Deputados, faz mirabolantes articulações para se manter no
cargo que possui, segundo outras vozes ameaça adversários, e até mesmo corre o
risco de ser beneficiado por assinaturas falsas de aliados, e enquanto isso o
Jornalismo da Obediência, aliado com uma oposição que quer a qualquer custo o
Poder de Estado, continua preocupado ainda com tríplex que Lula poderia ter
comprado, pois dinheiro ele tem para tanto, um sítio em Atibaia e seus
pedalinhos e barcos de lata.
Com tudo isso está realmente difícil
acreditar que a corrupção vai ser erradicada nesse país de tantos analfabetos
políticos e papagaios repetidores de verdades mal contadas, impregnadas nas
mentes como veneno de cobras peçonhentas nas veias. Enquanto o país tiver que
sustentar politicamente um Eduardo Cunha e seus aliados de plantão, com seus
interesses políticos e econômicos particulares, não vai normalidade política. Enquanto tudo for culpa de
Dilma, e Eduardo Cunha sendo salvo a cada palmo de segundo, o Brasil sempre vai ser
considerado o país da vergonha!
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