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Cada um tem o palhaço que quer em Brasília

Por Genaldo de Melo
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Tiririca, o deputado palhaço, que mais de um milhão de cidadãos que sempre estão reclamando dos péssimos políticos, mas sempre votam nos piores como o próprio para representá-los, depois de tantos anos inoperante no Congresso Nacional resolveu, segundo ele chorando, que não mais vai ser candidato, porque se decepcionou com a política. Nesse discurso eu não acredito, porque se ele fosse consciente de seu papel nem candidato para enganar tanta gente seria em 2010 e nem em 2014.

Talvez adiantando-se ao desastre eleitoral que vai ser quer desistir enquanto é tempo, ou então está criando mais um personagem na sua bonita carreira de artista para de novo ludibriar os abestalhados, e ser de novo bem votado para não fazer nada, simplesmente nada na Câmara dos Deputados. Mesmo passando vergonha eleitoral, votos para se eleger ele terá se quiser, porque ninguém em sã consciência vai acreditar que um sujeito que passou de um milhão de votos de uma eleição para outra vai perder tanto capital eleitoral.

Não se pode chamar Tiririca de limitado politicamente, seria um erro além dos limites do que pode ser tolerável ao errar numa análise dessa natureza, mas não deixa de ser ridículo seu papel como deputado, depois de tantos anos no Parlamento vim falar de decepção e de ética, e dizer como um mentecapto que quando votou contra Dilma Rousseff não votou por dinheiro, vantagens ou outras coisas mais, mas votou foi contra o partido dela. Aí é discurso de gente ou mentecapta demais ou que acha que os mais de um milhão de cidadãos que ele chamou de abestalhados são outras bestas amestradas.

Se Tiririca desistir de fato, e não for mais um embuste eleitoral orientado pelos bons assessores de seu partido político, ele não estará fazendo mais do que sua obrigação, deixando a Câmara dos Deputados para gente que de fato pretende ser deputado e não palhaço esperto demais. Se Tiririca desistir realmente do parlamento mantendo sua palavra e suas lágrimas de palhaço ele já vai tarde demais para quem terminará oito anos de mandato, talvez pior ainda do que os 26 anos de Bolsonaro, sem fazer absolutamente nada, além da língua grande demais. Até o palco, querido!

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