Por Genaldo de Melo
Em tempos de tempestades de pedra de gelo
possuir telhado de vidro é extremamente perigoso para a saúde, principalmente
quando não se tem outra casa mais segura com telhado normal e mais seguro. Quem
tem telhado de vidro como determinados deputados federais, que sempre esbravejam
discursos morais, numa hora fatalmente será machucado no mínimo por estilhaços
de vidros. É o caso do deputado federal sergipano André moura (PSC).
Seria o cúmulo da ingenuidade acreditar que
haja por parte da Procuradoria-geral da República uma espécie de perseguição ao
nobre deputado federal, líder de Michel Temer na Câmara dos Deputados, André Moura
(PMDB). Parece que as coisas "políticas" que são marcas registradas em sua vida política
estão começando a lhe dá muito trabalho e muito dor de cabeça.
Depois
de tantos dissabores de coisas erradas
que estão sendo investigadas pelo Ministério Público e que também estão sob investigação no próprio Supremo Tribunal Federal, mais um escândalo está
surgindo em sua vida pública para
demonstrar que Sergipe não merece ter como representante um senhor como
esse de
Pirambu.
Agora a coisa com ele é também na Justiça
Eleitoral, pois se descobre nas entrelinhas de outras investigações do
Ministério Público, que parece que ele e seu correligionário do PSDB, o senador Eduardo
Amorim, não tiveram mais o que fazer para vencer as eleições de 2014, e foram
na cidade de Carira (SE), e simplesmente colocaram sua turma para negociar a compra
de votos, o que se caracteriza como crime eleitoral.
A ministra Rosa Weber não está autorizando a
abertura de mais um inquérito contra o líder do Governo no Congresso porque deve ser
sua inimiga. Ela deve está fazendo isso porque a narrativa do combate aos
processos de corrupção nesse país começou a atingir os vestais da moral e dos
bons costumes. E parece que esse rapaz de Pirambu não é mesmo flor que se
cheire quando se trata de manter sua estrutura política em Sergipe.
E olhe que já cogitaram inclusive de ele ser Governador do Estado. Imagine depois dos últimos governos de Marcelo Déda e
Jackson Barreto, um André Moura, ser agraciado ingenuinamente pelo povo sergipano
com o cargo de governador!. Deus livre o Estado de Sergipe disso!
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