Por Genaldo de Melo

Para o bom entendedor do
mundo político o “circo está fechado” no campo das oposições na Bahia. Enquanto
o atual Chefe do Executivo estadual, Jacques Wagner (PT), tomou a dianteira e
definiu entre os quatro postulantes de seu Partido, o nome para concorrer nas
próximas eleições e sucedê-lo, parece que a oposição quer primeiro relaxar no
carnaval e decidir depois seu nome para o pleito.
Pelo que consta o Governador
do Estado deu a chamada tacada de mestre. Pois Rui Costa, seu atual Secretário
da Casa Civil, rodando pela Bahia afora na construção de seu Programa de
Governo Participativo, tem dado uma clara demonstração de que a escolha não foi
à toa. São adesões por cima de adesões, e política em cima de política, no
primor literal da palavra.
Por outro lado, a oposição e
seus partidos principais no processo (DEM, PSDB e PMDB) parecem que se
agonizam, correndo o risco do autofagismo natural dos animais políticos que
querem a qualquer custo o principal posto político na Bahia, exatamente o de Governador
do Estado.
Pelo que falam os
fofoqueiros do mundo político, porque na política pode sim ter fofoqueiros e
outras aves parecidas, a briga pelo posto de pré-candidato à Governador já
ultrapassou os limites do que é compreensível. Antes o representante do PMDB na
Bahia aceitava a retirada de seu nome do páreo, caso o representante do DEM
decidisse pela candidatura. Mas parece que existe mais alguma coisa escondida por
aí, pois o mesmo já deu claras demonstrações de que não tem nenhum interesse em
ser candidato ao Senado, porque é muito difícil na Bahia disputar uma vaga só,
e logo contra Otto Alencar (PSD).
Já no campo do Partido do
Chefe do Executivo de Salvador, pelo que se consta, querem renascer feito uma
Fênix, exatamente na Bahia, aonde sempre foram os bastiões do conservadorismo
da política brasileira, coordenada pelo velho “Cabeça Branca”. A dúvida que fica
é a seguinte: será que o Prefeito de Salvador não tem interesse de renascer o velho,
e naturalmente ser derrotado agora, e depois de cacifar e se projetar como
grande liderança para 2018? Coisa prá se pensar!
Parece que a decisão de
Wagner tem razão de ser, pois não está nem participando das plenárias do
Programa de Governo Participativo de seu pré-candidato, deixando isso exatamente
à encargo do próprio Rui e de Otto.
Tem alma gemendo aí gente!
Comentários
Postar um comentário