Por Genaldo de Melo
Algumas pessoas reagiram de
forma cordial e educada, e outras de forma abruptamente escabrosa e ignorante a
respeito de minha opinião exposta no artigo que publiquei em meu Blog pessoal
“http://genaldo40.blogspot.com ”, e postei em mala direta e no meu facebook. O tema tratado no artigo é sobre
minha opinião contrária as tais emendas impositivas no valor de R$ 1,2 milhão
para cada deputado estadual baiano. Dinheiro esse vindo do FUNPREV, para ser utilizado
na saúde, educação e outras coisas afins, de conformidade com os interesses e
capilaridade política de cada deputado.
Para aqueles que
educadamente não concordam com minha opinião, mas respeitam mesmo assim,
respondo naturalmente que na democracia é assim mesmo, sempre nos conflitamos
no mundo das idéias, mas todos devemos e queremos conviver tanto na contradição
ou como na unanimidade.
Para aqueles que acham que
estamos errados em nossas opiniões, prefiro lembrar que o papel do parlamentar
não é administrar dinheiro público, e sim fiscalizar o dinheiro que é público.
Mas ainda, para os assessores dos nobres deputados que tiveram votos na Chapada
Diamantina e no Extremo Sul da Bahia, continuo e vou continuar dizendo: não
concordo, e nunca concordei com emendas impositivas para parlamentares.
As tais das emendas são
sempre politizadas, e sempre vão apenas para redutos eleitorais dos nobres
deputados. Aliás, sempre vão para o ralo da corrupção! Quem achar que essa
opinião é agressiva faça profunda investigação das coisas do mundo político
para tirar suas próprias conclusões.
Se a sociedade pudesse
também através de seus Aparelhos Privados de
Hegemonia ter direito as tais das
emendas impositivas no Orçamento Anual do Estado, naturalmente eu concordaria
de que cada bom deputado tivesse direito à dinheiro público, para resolver os
pleitos de seus eleitores, aliás de seus cabos eleitorais. Mas como não é assim
que as coisas públicas funcionam, não concordo, e pronto!
Para a democracia, para o
mundo político, e para quem também quer tentar participar do Parlamento no
futuro, a luta vai sempre desigual para colocar idéias políticas em prática. Sei
que não vou resolver nada com minha opinião, mas tenho a obrigação de dizer
para meus amigos que deputado é deputado para propor e fiscalizar, e Governo é
Governo para executar e ser fiscalizado pelos nobres parlamentares!
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