Por Genaldo de Melo
Durante muito tempo os
profissionais da educação em Coaraci vêm tentando dialogar com a prefeita
municipal, a Dra. Josefina Castro, para que a mesma possa cumprir o que
determina a Lei 11.738, que dispõe sobre o Piso Salarial Nacional. Cansados de
tantas tentativas para que isso possa acontecer, os trabalhadores/as da
educação resolveram entrar em Estado de Greve na última quarta-feira (29/01).
O representante da Delegacia
Sindical Central do Cacau da APLB-Sindicato, Eduardo Gomes, encaminhará
documento à Prefeita solicitando para que a mesma sinalize o encaminhamento da
matéria para a Câmara de Vereadores, cumprindo assim o que determina a
legislação pertinente. Nesse caso, ficou combinado uma próxima assembléia para
o dia 03 de fevereiro para decidir se os trabalhadores/as da educação entrarão
ou não em greve de fato.
Caso a Gestora Municipal não
sinalize positivo, poderá acontecer pela primeira na história de Coaraci uma
paralisação total na educação, coordenada pela APLB-Sindicato. Pois educação é
coisa séria e os responsáveis na prática pela mesma, que são os profissionais
em sala de aula em Coaraci, merecem mais respeito da Gestora Municipal.
Participaram do evento da
última quarta-feira que decidiu sobre o Estado de Greve, Noildo Gomes, Diretor
de Organização da APLB-Sindicato estadual, Ruth Menezes, Diretora Regional da
entidade. Para Ruth “é totalmente inadmissível que uma gestora do campo
democrático e popular, eleita com a confiança do povo de Coaraci, e
principalmente com os votos dos trabalhadores da educação, e sabendo da
importância da educação pública para o desenvolvimento do município, não possa
cumprir o que estabelece a Lei”.
Os trabalhadores/as da
educação presentes à Assembléia foram unânimes na decisão que tomaram, ou seja,
se a Gestora Municipal não encaminhar para a Câmara de Vereadores a matéria
para fazer se cumprir a Lei, o ano letivo não começa na data prevista, bem como
fica com prazo indeterminado para a volta às salas de aula.

Comentários
Postar um comentário