Por Genaldo de Melo
Por esses dias estive em um
município baiano e percebi uma coisa estarrecedora no campo da Educação
Pública. O gestor municipal no auge da capacidade de compreender a si mesmo
como o dono do município, não cumpre de modo nenhum o que determina a
legislação vigente, e não existe ninguém com prerrogativas de poder político
para exigir que as leis da educação sejam cumpridas na localidade.
No caso, além de não cumprir
a lei 11.738, que determina sobre o Piso Salarial Nacional do trabalhador em
educação, ainda assim, existem contratados sobre o Regime de Direito Administrativo,
que ultrapassam o número dos funcionários da educação efetivos. Município esse
muito bom para o grupo do prefeito, pois além de não se preocupar com quem
contribui com a formação da nossa próxima geração, ainda mantém nos quadros da
Educação centenas de cabos eleitorais.
Para os representantes sindicais dos trabalhadores/s da educação
no município o caso é tão sério que já estão pensando em trabalhar
politicamente para contribuir eleitoralmente, e ter representação política na
Câmara de Vereadores, e de forma política fazer valer as prerrogativas da Lei
na política. Já que na política o direito reside na força eleitoral...!
O exemplo por enquanto no
campo das idéias, dos trabalhadores/as da educação desse município, deve ser
seguido por todos aqueles que defendem que precisamos no campo político ter
representantes nos parlamentos, que defendam a Educação Pública de qualidade e
para todos, além da valorização do trabalho dos profissionais da educação. Prá
fazer valer a força da lei 11.738, por exemplo, é preciso ter voz nas câmaras
de vereadores, e do mesmo modo, na Assembléia Legislativa da Bahia.
Na realidade já se brigou
demais no campo sindical, mas não se avançou em nada politicamente no campo
institucional. É preciso de fato ter representantes nos espaços certos para não
deixar um prefeito qualquer achar que é dono da cidade e do futuro de nossas
crianças e adolescentes.
Vamos eliminar o atraso da educação na Bahia!
De fato precisa-se de um professor na Assembléia Legislativa da Bahia, e
vereadores nas câmaras de vereadores. E logo!
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