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Burrice é não gostar de Deus!

Por Genaldo de Melo

Tem fenômenos sociais no Brasil que beiram ao ridículo, e precisam de estudo (e muito estudo!), mas não dos fenômenos em si, mas de quem os coordena publicamente. Além de estudar os fenômenos sociais que ridicularizam, também devemos estudar sociologicamente quem os criam, para compreender também a natureza humana em si.

Se Deus é Deus criador de todas as coisas, porque então apenas as palavras “Deus seja louvado” devem ser retiradas de nossas notas de dez ou vinte reais, como se isso fosse a pior coisa do mundo? Porque então não retira o nome do Presidente da República ou do Ministro da Fazenda que são menos importante do que Deus?

Deus não é o mesmo supremo para todos? Expliquem então os ateus a criação e o funcionamento do mundo, porque todo mundo quer saber. Ciência foi o próprio homem que a criou, gente! E antes disso quem criou o próprio homem para criar a ciência? Geração Espontânea não me convence do ponto de vista real das coisas em si, porque antes dela deve naturalmente ter existido alguém que criou o teórico que pensou na mesma...

Ninguém me convence de que o mundo surgiu do nada, porque o nada deve naturalmente ter um fundador, aliás, um Deus que tem nomes diferentes em várias religiões. Mas ninguém dúvida disso, além de gente que não tem mais o que fazer. Mas qual é mesmo o problema de ter as palavras “Deus seja louvado” em nosso papel moeda?

Qual é mesmo o problema do Procurador da República do Estado de São Paulo quando defende tese tão absurda? Parece que gosta de dinheiro e não de Deus, que fez o homem inteligente que criou o dinheiro, e principalmente criou os brasileiros que sabiamente gostam de dinheiro e gostam de Deus, e pronto!

Se tiver que tirar o sagrado nome de Deus das notas de nosso dinheiro brasileiro que ganhamos com tanto sangue e suor derramado e gostamos disso, então tire também o nome de Deus da nossa sagrada Constituição Federal!

Desse jeito vamos parar o Brasil porque Deus não presta e não serve prá gente, mesmo sabendo que a maioria de nossos nomes de gente e de cidades tem nome de santos e de Deus. Os ateus acham que as pessoas são limitadas cultural e intelectualmente, porque acham que religião vicia e não serve prá nada. Ora...!

Vou ficar Tolstoi e defender de fato a tese de que é melhor acreditar em Deus do que morrer eternamente inebriado de pequenas mentiras filosóficas que não servem de fato para manter a humanidade em ordem e no papel dela: à imagem e semelhança de Deus.

Deixe o “Deus seja louvado” em nossas notas! Qual é o problema, se não estamos colocando o nome de satanás que não presta lá!

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