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A solidão de um túmulo político

Por Genaldo de Melo
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De erro em erro político Michel Temer, o vice-presidente que quer ser Presidente da República a qualquer custo, vai comprovando o porquê de ele da última vez que enfrentou as urnas com seu rosto presente na frente do eleitor na hora do voto, quase perdeu as eleições para deputado federal por São Paulo, pois ganhar eleições nas urnas não é coisa para fracos e nem para incompetentes.

De erro em erro o vice-presidente prova que quem tem grandeza de espírito participa das eleições nas urnas, e quem tem pequenez de búfalo acha que o povo é escabroso para não perceber o cheiro do golpe de quem não tem votos nas urnas para assumir o poder.

Com seus erros políticos a cada dia sendo desenhado sem metáforas políticas, preocupações devem está deixando ele sem dormir direito, pensando nas possibilidades negativas de seu futuro político. A primeira preocupação dele deve ser de ter brincado com a democracia, porque mesmo que grande parcela da população brasileira não goste de Dilma Rousseff, e do projeto político que ela representa, ela não é uma mulher qualquer.

Dilma é a única mulher da história política brasileira que recebeu cerca de 54 milhões de votos, ou seja, teve cerca de 54 milhões de cidadãos e cidadãs conscientes de seus papéis diante das urnas que acreditaram na possibilidade de mais uma vez uma mulher continuar governando nosso país. E na democracia, aliás, no Brasil como reza a Constituição Federal, coordena o Governo quem enfrenta as urnas e ganha. Michel Temer deve está se corroendo na alma com a volta de Dilma, e sua solidão no Palácio do Jaburu depois...

Seus erros são tão terríveis que cheira a solidão próxima, pois quem erra politicamente prova que não tem grupo político, ou faz parte de um grupo político como pitbull amestrado que não deixa de ser pitbull manipulado, ou então que ser chefe de grupo político que já tem chefe, e ambos não vão a lugar nenhum a não ser mordidos pela mesma mamba negra colocada na cama dos outros, que até agora somente mordeu a imagem plantada no espelho.

De erro em erro Michel Temer pode ficar cego e não ver que agora Rede Globo e o Jornalismo da Obediência, FIESP e lacaios brasileiros, partidos fracos que não vencem nas urnas, podem não lhes estenderem as mãos nas areias movediças de sua solidão ali na frente, porque na política somente se agrada a dois leões quando se tem competência eleitoral.

Mesmo quem tem 54 milhões de votos não agrada a todos, mas todos obrigatoriamente devem conviver juntos na democracia, porque graças à Deus como brasileiros não somos unânimes, pois não somos escabrosos. O erro político tem sempre como marca o caduceu da morte política e da solidão. E a solidão de um palácio deve tão ruim como a solidão de um túmulo!

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