Por Genaldo de Melo
O jornalista Green Grenwald, conhecido por
denunciar o golpe político no Brasil para o resto mundo, e ganhador dos prêmios
de jornalismo de excelência Pullitzer e Esso, e também mantenedor do site “The
Inteceptor”, foi quem por esses dias definiu melhor o papel e a opção política da
mídia brasileira. Segundo ele a mídia local é definitivamente contra a
democracia, pois com ataques de guerra jornalística específica contra Lula e
Dilma não querem de modo algum a participação popular em eleições para a escolha
de novo Presidente da República, pois sabem de antemão que perdem segundo suas
próprias pesquisas internas.
Nem Globo, nem Veja, nem Folha e nem Estadão,
aliás, todos componentes do chamado Jornalismo da Obediência, querem exatamente
o que o povo quer (aliás, quando se fala em povo, fala-se de democracia plena),
ou seja, eleições diretas já para escolher o novo Presidente da Republica com
votos da maioria.
Veja os posts de Green em seu twitter sobre o
recente editorial do Estadão contra as eleições: “A razão pelo qual o Estadão é
contra e não quer eleições é porque ele
prefere a pessoa lá instalada (Temer) a que poderia ganhar as eleições”, “Aqueles
mais raivosamente que negam que o impeachment seja um golpe são os mesmos que
defendem que o povo não participe na escolha do novo presidente”, e “Alguém
poderia traduzir isso, para que o mundo possa ver: a mídia brasileira desistiu
de acreditar em democracia”.
Segundo Green Greenwald a mídia porta-voz do
golpe político contra a democracia brasileira está morrendo de medo de novas
eleições que obriguem os candidatos a externarem suas posições francas sobre
salário-mínimo, sobre os programas sociais, sobre as famigeradas reformas da
Previdência e Trabalhista, aliás, sobre o tamanho do Estado brasileiro como provedor e
defensor dos interesses do povo, pois os brasileiros querem o Brasil para si
mesmos, para os próprios brasileiros.
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