Pular para o conteúdo principal

Feira de Santana vai ter segundo turno

Por Genaldo de Melo
Resultado de imagem para imagens da prefeitura municipal de feira de santana
Feira de Santana é um município bem diferente de outros municípios do mesmo porte político, que agregam os cerca de 400 mil cidadãos com direito a voto na próximas eleições. Do ponto de vista do acompanhamento do jornalismo político difere exatamente porque parece que a grande maioria dos jornalistas não conseguem fazer um trabalho independente, como se em sua grande maioria dependessem financeiramente do Poder Público Municipal e do grupo político que administra tal. 

Há algum tempo que a maioria dos formadores de opinião e dos responsáveis pelo processo de construção de notícias e informações políticas trabalham com um único discurso de que o atual prefeito municipal ganhará as eleições próximas já no primeiro turno. 

Parece que se criou uma máquina poderosa de propaganda para impor para o povo de que não existem opções de novos projetos políticos para o município, além desse que está posto e em processo de avaliação da urnas. E há muito tempo que se trabalha com esse discurso político no jornalismo feirense, e quem tenta o contraponto ouvindo também as vozes das ruas às vezes é relegado ao riso e ao esquecimento. 

Mas quando se procura ouvir de fato todos aqueles que estão dialogando com a realidade dos fatos, observa-se que na verdade os fatos não são da forma como tenta se impor. Existem milhares e milhares de cidadãos feirenses com direito a voto que não concordam com o modelo de administração atual, e quer mudanças, e se for olhar a realidade política para as eleições de outubro engana-se quem acha que o atual projeto em voga em Feira de Santana, já colocou a todos em cheque-mate. 

Se assim fosse provavelmente ninguém de outros grupos políticos postulantes ao cargo de prefeito iria entrar em aventuras políticas para gastar tempo e dinheiro. A realidade dos fatos nas ruas comprovam outra coisa, que provavelmente vai ser uma incógnita, mas parece que vai ter segundo turno em Feira de Santana. 

E quem espera sempre ver melhor os fatos políticos! É melhor ouvir vozes das ruas do que opiniões tortas de quem vive economicamente apenas de quem está com faça e queijo nas mãos, porque a faça pode cegar e o queijo pode apodrecer. E ganha eleições somente quem tem mais votos no final do dia das eleições de outubro!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...