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Os piores vereadores da história de Feira de Santana

Por Genaldo de Melo
Economia
Aproxima-se o período das campanhas eleitorais e os candidatos a vereadores em Feira de Santana começam a apresentar para a população suas propostas de como se comportarão na Câmara de Vereadores caso sejam eleitos em outubro próximo. 

Uma preocupação de quem pensa a política com mais seriedade e de como ela deve ser de fato, já que muitos feirenses vêem a política apenas como sendo os processos eleitorais que acontecem a cada dois anos, é com a possibilidade de haver uma mudança radical naquele quadro político que saiu das urnas em 2012. 

Com raras exceções, tivemos nessa última legislatura uma das piores Câmaras de Vereadores da história de Feira de Santana. Foi uma verdadeira vergonha para o município o papel que alguns vereadores representaram, pois muitos não se comportaram como vereadores, mas como se fossem verdadeiros funcionários do Chefe do Executivo local. 

A preocupação latente de quem sabe realmente o papel do vereador surge principalmente porque o feirense prova cada dia que não vota em projetos políticos para a sociedade, mas vota simplesmente pautado na festa, na beleza e na emoção proporcionadas pela campanha eleitoral propriamente dita. 

Em pesquisa última feita pelo Jornal Folha do Estado em parceria com o site Bahia na Política ficou claro que o feirense esquece rapidamente em quem votou nas últimas eleições, provando exatamente que o voto não é levado a sério no município, pois entre os eleitores pesquisados realmente foram poucos aqueles que lembraram em quem depositou a confiança na hora de votar, exceção para o vereador Beldes Ramos, um dos únicos vereadores que foram lembrados pelos entrevistados. 

Caso não haja uma mudança radical nessas eleições teremos de novo poucos vereadores com capacidade de legislar e muitos apenas com objetivos claros de serem de novo empregados de grupos políticos em vez de serem vereadores representantes da sociedade feirense como um todo. 

Uma pena para um município com mais de 600 mil habitantes fixos e em torno de 300 mil cidadãos da chamada Dinâmica de Fronteira. 

Espera-se que os cidadãos com direito à voto em outubro próximo revejam como se deve de fato votar, pois espera-se naturalmente que quem de fato foi vereador e cumpriu seu papel como tal possa ser reeleito para fazer de novo o papel de vereador, agora quem não cumpriu esse papel deve voltar a estudar qual é o papel do vereador e deixar o Poder Público em paz, e do mesmo modo respeitar o povo. Tomara que o povo pense dessa vez!

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