Por Genaldo de Melo
Lula não é simplesmente um nordestino que foi para o Sudeste do Brasil e
ascendeu à carreira política como um dos maiores líderes políticos das
duas últimas décadas, e representante de um projeto político que mudou o
cenário da Administração Pública no país.
Na verdade Lula é um fenômeno que deve ser estudado cientificamente pelas condições adversas em que
sempre o colocam, e o mesmo sempre vence eleitoralmente a todos os
adversários políticos nos últimos tempos.
Depois de quatro
tentativas como candidato à Presidência da República, chegou ao Palácio
do Planalto em 2002, se reelegendo em 2006, e colocando um nome como
seu representante em 2010 que todos diziam que não se elegeria porque
parecia mais um poste, e vence mais uma vez com Dilma, que depois se
reelege de novo em 2014, derrotando a todos de novo.
Outro fato
importante foi quando inventou também um ilustre desconhecido e
venceu as eleições municipais de São Paulo derrotando de novo seus
mesmos adversários de sempre.
Nos últimos tempos está muito difícil para
seus adversários compreenderem esse fenômeno chamado Lula na política
brasileira. Se seus adversários o desprezarem ele cresce mais na Opinião
Pública, se o perseguem de todas as formas ele cresce na Opinião
Pública e no senso comum mais ainda.
Agora que finalmente o Datafolha
aparece em pesquisas a nível nacional depois de seu estranho
desaparecimento, enquanto Michel Temer fica com a citação de aceitação
de apenas 14% da população, Lula ascende à condição de líder isolado nas
pesquisas, caso às eleições para à Presidência da República fossem
hoje.
Não adianta perseguir tanto a Lula, pois isso somente está fazendo
com que ele cresça de modo absoluto para inclusive ganhar as eleições
de 2018 em primeiro turno mesmo!
Pelos prognósticos Lula é realmente um
fenômeno que precisa ser estudado, porque ele faz tanto medo aos seus
adversários que eles esquecem de fazer política para simplesmente se
enfeitiçar com a eterna necessidade de perseguí-lo politicamente, como
se apenas o voto dele fosse importante e não o do povo que sempre pelo
visto vai votar no próprio.
Comentários
Postar um comentário