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Cadê o DataFolha com sua gritaria?

Por Genaldo de Melo
Realmente tem muita coisa sem explicação no desaparecimento do Instituto de pesquisas DataFolha em relação a não fazer nenhum tipo de levantamento de como anda a aceitação do Governo interino de Michel Temer, principalmente quando estamos em vésperas de um julgamento da presidente Dilma Rousseff, que a cada dia que se passa mais contundente ficam as certezas de que ela não cometeu nenhum tipo de crime de responsabilidade que possa afastá-lá de seu mandato outorgado pelo povo brasileiro. 

Quando Dilma estava no olho do furacão para que se aceitasse um requerimento sobre as investigações das chamadas pedaladas fiscais que se caracterizavam como crime de responsabilidade, segundo a própria Folha, proprietária do Instituto em referência, praticante todos os dias haviam pesquisas de opinião sobre a popularidade da mesma, num claro objetivo político de enfraquecimento dela. 

Agora quando todo mundo que não tem resistência à raciocínio sabe que Michel Temer está do mesmo jeito, ou pior ainda, em popularidade, a Folha de São Paulo e seu bom Instituto, somente querem fazer pesquisas de opinião sobre as eleições da capital paulista, como se ali fosse mais importante do que os graves processos políticos que estão acontecendo em Brasília. 

Essa atitude caracteriza-se num claro absurdo para o papel que deveria ser de fato feito pelo Instituto, que é fazer pesquisas de forma imparcial e para todos, não apenas simplesmente se esconder no momento em que o Brasil precisa saber de como anda a popularidade do homem que quer assumir a Presidência da República sem ser testado nas urnas. 

A Folha de São Paulo e seu Instituto Datafolha obrigatoriamente devem deixar de fazer política para fazer os seus papéis, jornalismo e pesquisas de fato. 

Se fôssemos assessores de Dilma, em sua volta ao Palácio do Planalto com poder decisão, aconselharíamos a criar a Agência Nacional de Comunicações, com poderes de regulamentação, porque se assim não for, seremos eternamente reféns da opinião e dos interesses de apenas poucas famílias que manipulam as informações no Brasil.

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