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A última chance de popularidade garantida para Temer será somente quando deixar à Presidência

Por Genaldo de Melo
Muita gente não compreendeu ainda porque será que depois de tudo o que aconteceu com a súbita escalada ao poder de Michel Temer, ele continua tão rejeitado segundo todas as pesquisas de opinião, e principalmente o fato de ele ser tão rejeitado também no exterior em todos os eventos internacionais.

No Brasil é mais simples explicar o que aconteceu com o processo de impopularidade além dos limites do pode ser ponderável, porque o próprio povo sabe que Michel Temer tomou o poder de assalto e na traição, e o povo brasileiro não gosta muito de traidores políticos, como por diversas vezes comprovou nas urnas.

Agora no exterior é mais complicado explicar, principalmente para aquela parcela da população que ainda não é povo propriamente dito, pois é massa literalmente falando. Pois quem trabalha feito escravo para sustentar suas famílias não tem condições a ter acesso às informações de qualidade e sem distorções, e nem mesmo condições de compreender economia.

No exterior Michel Temer representa não somente para empresários globalizados, mas também para governos, um projeto de poder que deu muito prejuízo a partir da Lava Jato que investigou e prendeu muitos empresários que tinham parcerias diretas com empresas internacionais, principalmente europeus, chineses, russos e japoneses.

Enquanto o Brasil não pagar sua dívida com empresas internacionais, que ficaram no prejuízo a partir da destruição das maiores empresas brasileiras parceiras, Michel Temer sempre vai ser rejeitado até mesmo para tirar ou apertar as mãos, porque ele representa tudo aquilo que governos anteriores não fizeram, que foi prejudicar empresas que confiaram seu dinheiro em investimentos no Brasil.

Michel Temer deveria num desses eventos convidar Sérgio Moro para lhe acompanhar, para se saber do que estou aqui falando, que em nome da derrubada de apenas um partido político e um projeto que vinha dando certo para todos, acabou literalmente com a confiança construída à duras penas durante anos, entre economias nacionais e empresas de grande porte que amargaram prejuízo infindos nos últimos dois anos.

A impopularidade de Michel Temer não vai ser resolvida com propaganda ou com a construção da boa imagem de um presidente que provavelmente vai tentar resolver o problema da crise da economia nacional, que não foi culpa de Dilma Rousseff, como sempre alardearam na mídia. A impopularidade de Michel Temer somente será resolvida quando ele deixar a Presidência da República, quando politicamente ele não mais existir. É fato!

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