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Rápido no gatilho jornalista anuncia defesa da corrupção nas entrelinhas

Por Genaldo de Melo
Para um jornalista que sempre se colocou como um dos papas da opinião, mesmo que para a direita brasileira, Reinaldo Azevedo, deveria respeitar o povo brasileiro, ou no mínimo respeitar quem ainda tem a coragem de lê-lo em sua coluna da revista Veja. Defender a tese publicamente de que não se deve nessa altura do campeonato aceitar o benefício da delação premiada de Eduardo Cunha, é o cúmulo do absurdo para um indivíduo que se coloca como jornalista e formador de opinião.

A sua tese é a mais descarada falta de respeito com os brasileiros, que querem realmente saber de tudo o que se passa naqueles corredores fétidos de Brasília, mas banhado de perfume francês. Ou seja, como Eduardo Cunha tem segredos quase inconfessáveis para o cidadão comum, mas que agora ele precisa revelar para diminuir sua pena e colocar em xeque exatamente quem é corrupto nesse país, um jornalista que se diz grande, mas agora “se apequena”, acha que não se deve fazer isso.

Ou seja, Eduardo Cunha como um dos maiores corruptos da história política recente desse país pode agora finalmente ajudar a limpar o Brasil da nojeira e da safadeza com a Coisa Pública, Reinaldo Azevedo é contra. Será que existe coisa escondida que esse jornalista sabe, que o resto dos brasileiros não?

No seu discurso em sua coluna na Veja ele cogita a possibilidade de "Cunha decidir, sei lá, jogar no lixo, com suas eventuais revelações, boa parte do trabalho feito até aqui". Descaradamente ele discursa como representante formador de opinião de quem não tem interesse de desbancar os corruptos que fizeram o trabalho de livrar o Brasil do povo que ele não gosta, simplesmente porque ele não gosta!


É falta de respeito! Eduardo Cunha tem mesmo de contar quem são aqueles 200 corruptos que ele sempre disse que tinha de sustentar, e do mesmo modo, ele tem de dizer como funcionava aquele esquema nojento do PMDB (que lhe traiu) de propinas de mais quase três décadas, e deve necessariamente dizer aos brasileiros, e não somente ao Sérgio Moro, como funcionou aquele esquema do Porto de Santos...!

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