Por Genaldo de Melo

Se Marcelo Nilo colocar de novo seu nome para
a disputa da presidência da Assembléia Legislativa da Bahia ele vai se
consolidar como eterno chefe daquele poder chegando ao sexto mandato
consecutivo, coisa que jamais aconteceu no Estado da Bahia. Nas condições atuais
ele provavelmente somente não será de novo o presidente daquela casa
parlamentar se não quiser, e olhe que deve ser naturalmente seu grande desejo
já que tem como projeto político garantir uma vaga de candidato à senador em 2018 na
chapa majoritária coordenada pelo governado Rui Costa.
Dois fatores interessantes consolidam de novo
a presença maciça de seu nome para continuar chefiando a casa legislativa da Bahia. Primeiro, em todo esse tempo em que Rui Costa é governador a oposição não
fez nenhum tipo de trabalho político dentro da Assembléia Legislativa para
construir uma alternativa de nomes para ganhar à presidência da Casa, e com certeza
não vai ser em cima da hora, faltando poucos meses para a escolha do próximo
presidente, que não vai colar inventar nome, porque não ganha para o animal
político chamado Marcelo Nilo.
Em segundo lugar, quem poderia desenvolver um
trabalho para consolidar um nome forte que fosse páreo para enfrentar Marcelo Nilo
seria o PT, mas com todo o desgaste político que vem enfrentando país afora, e
com um aliado fiel que tem em Marcelo Nilo, ficou todo esse tempo sem preparar
ninguém para substituí-lo, o que somente consolida o discurso de que Nilo será
de novo o presidente da Assembléia Legislativa para tentar realizar seu sonho
de ser Senador da República.
Provavelmente vai acontecer de novo uma
reeleição tranquila em que a base do Governador Rui Costa, bem como toda a
oposição votem em peso no nome de Marcelo, que trabalha como se oferecesse doce à
crianças dentro da Assembléia Legislativa em todos esses anos de governos
petistas. Marcelo Nilo é de uma força tão grande dentro daquela casa
parlamentar que com isso conseguiu a façanha de colocar o desconhecido e nanico
PSL no mapa político da Bahia, elegendo nada menos do que 15 prefeitos
municipais, sem falar que daqueles 18 eleitos pelo PDT deve ter alguns que
deve ter a marca de sua presença.É esperar prá ver!
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