Por Genaldo de Melo

O viés autoritário do
governo ilegítimo de Michel Temer foi demonstrado claramente na fala do
superpoderoso, e supra-sumo da inteligência humana, Eliseu Padilha, em
entrevista hoje na Rádio Jornal Pan, quando disse que quem não votou contra o
povo, ou melhor dizendo, quem não votou a favor da PEC 241 vai ser tratado como
desigual a partir de agora.
E para piorar a situação
quem vai resolver caso a caso como deve ser tratado pelo governo a partir de
agora os deputados que resolveram ficar com os interesses do povo em primeiro
lugar, vai ser o outro autoritário, deselegante e fora do tom Geddel Vieira
Lima.
Ou seja, o governo deu o tom
de que o Congresso Nacional não deve ser independente, deve ser extensão dos
interesses dos grupos empresariais que financiaram o golpe de Estado e
colocaram para representar seus interesses, o pau mandado Michel Temer.
Temos um Congresso Nacional de maioria de homens e mulheres fracos, que além de não respeitar o povo brasileiro, votaram
numa proposta que vai naturalmente prejudicar os interesses de seus eleitores,
e aqueles que tiveram consciência e votaram a favor do povo vai ser tratado
como inimigos públicos número um.
Vamos ver o que vão fazer
esses deputados que tiveram a coragem de mostrar que não concordam com a ideia
de Estado Mínimo, e principalmente com o congelamento da educação, que vai
transformar nosso país formado de uma geração vindoura que não vai ter condições de
estudar, e não vai ter condições de ter planos de saúde de qualidade, porque o Estado está sendo tomado de assalto.
Porque não adianta somente votar contra o
desmantelamento do Estado, é preciso ocupar as ruas com o povo. É preciso que se utilize todos os instrumentos políticos para fazer política em alto e bom som, porque agora já está mais do que definido que existe a disputa de classes no país, que existe sim luta entre quem defende o povo, e quem defende os empresários.
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