Por Genaldo de Melo

A pesquisa CUT/Vox Populi
apresentada hoje (18/10) somente vem comprovar o que muitos analistas e observadores
do mundo político vêm dizendo sobre os resultados de toda a perseguição
política, que setores mais conservadores da direita brasileira, em aliança com
setores políticos do Judiciário e a mídia do Jornalismo da Obediência, vêm fazendo em cima
de Lula. O ex-presidente lidera as intenções de voto para as eleições
presidenciais de 2018 em todos os cenários.
Na pesquisa espontânea,
quando não são apresentados nomes de candidatos, Lula aparece com 28% das
intenções de voto, deixando para trás o senador Aécio Neves (PSDB) com 6%,
Marina Silva (Rede) com 3%, Fernando Henrique (PSDB) com 2%, Joaquim Barbosa
(sem partido) com 2%, Ciro Gomes (PDT) com 1%, e Luciana Genro (PSOL) com 0%.
Brancos e nulos somam 12%, enquanto 35% não sabem ou não responderam em quem
pretendem votar.
Nos resultados da pesquisa
estimulada, quando são apresentados aos entrevistados nomes de presidenciáveis,
Lula também lidera com 34%, superando Aécio Neves, 15%, Marina Silva, 11%, Jair
Bolsonaro (PP), 7%, e Ciro Gomes, 5%. Em um cenário no qual o
atual governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) é candidato, e não Aécio
Neves, Lula amplia sua vantagem para 35% contra 12% do tucano. Nesse cenário, 17%
não declararam em quem devem votar, enquanto outros 10% não souberam ou não quiseram
opinar.
O levantamento também
questionou quem os brasileiros apontam como melhor presidente da história.
Neste quesito, Lula também aparece na frente de todos os demais, pois 42% dos entrevistados disseram que ele foi o melhor mandatário do Brasil. José Sarney e Dilma Rousseff
foram apontados por 2%, e Itamar Franco por 1%. Ou seja, Lula continua nas mentes dos brasileiros como o presidente que pode de novo voltar a governar o
país.
O erro da maioria dos
políticos brasileiros que não conseguem ganhar eleições presidenciais para Lula
desde que ele assumiu pela primeira vez em 2002 é que eles não apresentam uma
opção de projeto de Brasil que interesse a todos, e não somente a minoria do
setor econômico. E o mais grave erro ainda é que eles continuam e parecem que vão continuar
pensando que o processo da propaganda política “goebbelsiana” vai funcionar em
um tempo que o processo de comunicação hoje está literalmente, enfeitiçado por
assim dizer, pela internet livre e para todos.
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