Pular para o conteúdo principal

A verdade sobre a estupidez da inteligência dos seguidores de Bolsonaro

Por Genaldo de Melo
Em sua última e talvez mais desastrosa entrevista a Mariana Godoy, Bolsonaro demonstrou que não entende patavina de nada de economia, e mais ainda provou que não tem capacidade de presidir nada, muito menos ser Presidente da Republica brasileira. Perguntado sobre economia ele muda de assunto e se atrapalha mais do que um cego no meio de um tiroteio. Mas pelo menos ele não mente e tem sido sincero, realmente não entende nada de economia. E como vai presidir uma nação de mais de 206 milhões de habitantes se não sabe nem mesmo o que é tripé macroeconômico?

Ele deve pensar que para ser presidente sem entender nada de nada sobre os rumos que deve um governante tomar para fazer com que a nação se desenvolva economicamente, pode governar falando em nióbio, grafeno, pau nos direitos humanos e acabar com Estatuto do desarmamento, e basta! Deve ser mesmo um cabeça oca para achar que vai governar porque terá uma maioria conservadora no Congresso Nacional, e colocará no Ministério da Educação um militar experimentado em colégios militares.

O “mito” (não sei de onde tiraram esse título para um sujeito de 26 anos de Congresso Nacional que só conseguiu até hoje negociar dois projetos de lei) com suas atrapalhadas intervenções e propostas, que não são para resolver os problemas do Estado brasileiro, mas para resolver apenas o problema da violência com mais violência, tem crescido exatamente porque parcela da sociedade brasileira não se informa sobre nada, principalmente sobre aspectos econômicos. Ele tem crescido na parcela da população que entra naquele axioma de Horkheimer de que “os inteligentes sempre facilitaram as coisas para os bárbaros, porque são tão estúpidos”.

Como existem os estúpidos que são inteligentes e que dizem “afinal de contas disso eu entendo”, vão transformando aos poucos um sujeito que não sabe de nada de economia, e provavelmente não sabe nem como escolher uma equipe de governo para de fato governar para todos, em um mito às avessas. Atrapalhado e com um discurso muito parecido com o discurso de Giovanne Gentile, Bolsonaro mesmo que se enquadre no perfil eleitoral para até mesmo desastrosamente chegar a disputar uma Presidência da República sozinho, não será somente um engodo será também um desastre se Deus não existir e permitir que o povo não enxergue um bronco e bruto que quer ser o que não pode e nem sabe ser.

É bom que alguns iluminados que dizem que entende de tudo e acha que Bolsonaro vai resolver os problemas, porque acham que o discurso de Direitos humanos é tirar preso da cadeia, comecem logo a observar que os tempos hoje não são como aqueles dos anos quarenta, em que um estúpido convenceu um povo e uma nação tida como inteligente a ser o que humanamente é impossível, porque vivemos entre seres humanos diferentes, diversos e que pensam e existem de modo também culturalmente diferentes. E Bolsonaro definitivamente aos poucos vai provando que o que ele quer mesmo é aumentar seu cabedal de votos no Rio de Janeiro, porque quem realmente decide as coisas nesse país ainda não decidiu que quer ficar com Bolsonaro na Presidência da República.

Não saber o mínimo do mínimo de economia e ainda reconhecer isso, é a sua senha de sua incapacidade para governar os diferentes dele. Se ele está levando a sério que metade da sociedade brasileira acredita que o Brasil ficou de cabeça prá baixo com os governos petistas (porque tudo de ruim quem fez nesse país foi o “PT” para ele e seu seguidores broncos), ele pode tirar o cavalinho da chuva, porque nos dias de hoje para sua decepção as mulheres vão de biquíni para a praia. E para ser Presidente da República tem que participar de debates públicos, televisionados para o Brasil inteiro, para mostrar quem entende e quem não entende de tripé macroeconômico. Daqui uns dias alguém toma camomila!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...