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Michel Temer quer ser embaixador brasileiro numa capital da Europa

Por Genaldo de Melo
Michel Temer orientado pelos seus assessores de comunicação havia preparado uma peça de propaganda política que seria uma verdadeira agressão a imagem da ex-Presidente Dilma Rousseff, porém orientado pelos resultados das pancadas que recebeu nas redes sociais por mais essa desonestidade e falta de caráter de político traidor e sem popularidade nenhuma para nada nesse país, resolveu não colocá-la para o público, porque isso seria mais um desastre em sua própria imagem.

Mas parece que ele fez isso, porque como atualmente é Presidente da República isso lhe dá a prerrogativa de mesmo que impopular seja candidato à reeleição como rumores quase imperceptíveis vêm colocando como certo essa possibilidade. É quase impossível de em plena e sã consciência alguém acreditar que Temer como candidato seja reeleito para de novo continuar como mentor das reformas constitucionais, que provavelmente vão transformar a sociedade brasileira numa balbúrdia em poucos tempos depois de sua saída do poder.

Mas Michel Temer não está preocupado em vencer eleições, ele está mesmo é preocupado em se ver livre depois de sua estadia no Palácio do Planalto das denúncias que deverá responder no STF, e que seus deputados de mentira o livraram em votação comprada como toda a sociedade muito bem sabe. E também segundo rumores ele quer ser embaixador brasileiro numa capital européia de um governo que tenha a sua mesma intenção política, mantendo assim sua prerrogativa de imunidade e foro privilegiado.

Para quem compreendeu muito bem o que Temer e o seu PMDB quiseram essa semana fazer com Dilma Rousseff, buscando com uma peça publicitária manipulada, até mesmo em suas datas, e com as recentes respostas de alguns de seus assessores que se colocam como candidatos de que tudo se discutirá no ano vem, Michel Temer pode mesmo ser candidato à Presidente da República ano que vem, mas não para defender o legado de seu governo como dizem, mas para servir de inimigo público número um de Lula e Dilma e de toda esquerda, para que possa deixar livre outro candidato da direita para vencer, e ele mesmo ser como quer embaixador na Europa, e jamais ser condenado pelos crimes que lhes são atribuídos.

Que ninguém brinque com um homem, que foi o primeiro presidente da República do país a ser denunciado por corrupção, que simplesmente é o mais impopular da história, rejeitado por absolutamente quase toda a população brasileira, ficando seus defensores na margem de erro das pesquisas. Quem consegue ficar absolutamente sozinho num governo que para existir precisa distribuir os bens do povo brasileiro com canalhas, não se espera outra coisa a não ser simplesmente também eternamente canalha. A história é quem dirá!

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