Por Genaldo de Melo

Provavelmente a história política de Feira de Santana nunca produziu um político tão atrapalhado em sua atuação, tão confuso quanto a sua postura como representante menor do povo feirense, e tão indeciso quanto de que lado fica durante todo um mandato, como o vereador Edvaldo Lima.
Durante seu primeiro mandato ele protagonizou momentos que ridicularizaram a cidade de Feira de Santana a nível nacional, a ponto de gente de fora ficar zombando do próprio povo feirense por não saber escolher seus representantes. Ele chega a confundir o palco da Câmara de Vereadores com o altar de sua igreja.
Protagonizou durante seu primeiro mandato uma novidade na política, ou seja, ser um "pequeno príncipe" que foi de uma lado para outro sem ninguém se importar. Elegeu-se na chapa de Zé Neto e Eliana Boaventura, e depois disse num evento na CDL que não conhecia o deputado, foi para Zé Ronaldo de braços abertos e depois também o traiu, voltando a ludibriar as forças políticas em torno de Zé neto, e de novo traiu.
Tornou-se simplesmente ridículo e oportunista. Ridículo pela confusão que faz do seu mandato, a ponto de chorar enrolado numa bandeira brasileira contra uma exposição em São Paulo que nada tem a haver com Feira de Santana. Oportunista porque não quer acompanhar grupo nenhum, quer mesmo é se aproveitar de todos para ficar ganhando seus 15 mil reais por mês sem fazer nada de sério pelo município, com os cargos de quem ainda acredita que ele pode ser homem de confiança.
Baluarte da “moral” e dos “bons costumes” dessa vez ultrapassou a linha dos limites do que pode ser considerado sério. Dessa vez na tribuna da Casa da Cidadania ele disse que vai votar em Bolsonaro, porque ele é o homem certo para conduzir os rumos do país, e numa blasfêmia disse que ele é o "protetor da Bíblia". Se continuar com essas artimanhas, em nome de Jesus, pode chegar o dia em que ninguém lhe dará legenda para nada. E como não existe candidaturas avulsas...!
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