O Brasil é a cara dos shows de rock
Nosso país está cada vez mais se tornando o país do rock!
Yahoo! Contributor Network - Dave Grohl e seu Foo Fighters no Lollapalooza Brasil 2012
Já pararam para pensar que a cara musical do Brasil está mudando? Sim, o Brasil hoje é um país muito mais rock and roll do que antes. Nosso país está se tornando rota obrigatória de bandas, artistas e festivais de rock.
Antes as bandas e artistas se apresentavam por aqui uma vez a cada 4, 5 anos, até mais do que isso e hoje não. Há bandas como Iron Maiden e Deep Purple, só para citar dois exemplos, que trazem sua música ano sim ano não e por vezes seguidamente.
O que será que atrai tanto essas bandas e músicos no Brasil? Acredito eu que inúmeros fatores. Público, lugares para tocar, cultura e até as famosas caipirinha e feijoada.
Falando em público, quem vai a shows sabe como funciona. A devoção que é. Cantamos, pulamos, gritamos, participamos e até choramos. No Brasil não é só a banda que dá show, nós também.
Não é a toa que muitos deles dizem abertamente que o público mais incrível para o qual já se apresentaram são justamente nós, brasileiros.
Aqui existem diversos lugares para se apresentar. De um estado para o outro muda muita coisa. Natural que se conheçam diversas culturas em um país continental como o nosso. Isso surpreende, fascina e encanta os artistas.
Antes um show por aqui resumia-se a São Paulo, no máximo Rio de Janeiro. Hoje não. As capitais do sul tornaram-se também obrigatórias na agenda dos roqueiros.
Isso sem falar no rock and roll cada vez mais presente no norte e nordeste do país. Além de formar boas bandas também recebem boas bandas. Massa! Como diriam meus amigos baianos.
Vamos tomar alguns exemplos: O Evanescence veio ao Brasil no ano passado para se apresentar no Rock In Rio e esse ano voltou ao nosso país para fazer nada menos do que 5 shows.
Roger Waters e seu "The Wall" passaram por aqui no início de 2012 para 4 apresentações (tá certo que na Argentina ele fez 9 mas tudo bem).
Até mesmo o Foo Fighters que depois de 11 anos voltou ao Brasil para apenas um show, no Lollapalooza 2012, marcou todos que estavam no Jóquei Clube de São Paulo.
Falando em festivais, o crescente número dos que estão acontecendo por aqui voltados ao rock impressiona. Maquinaria (já extinto), Planeta Terra, SWU (que em 2012 não aconteceu), Rock In Rio, o já citado Lollapalooza e o Monsters Of Rock (que volta em 2013). Até o fatídico Metal Open Air no Maranhão pode entrar nessa lista. As perspectivas são as melhores para os próximos anos.
Infelizmente não temos dinheiro para tanto. Mas antes de reclamar disso é melhor pensar que felizmente temos cada vez mais opções além de saber que nossas queridas bandas vão voltar dali a poucos anos.
Quem gosta de axé, pagode e samba que me desculpe, respeito a música e a cultura, mas é inegável que o Brasil está se tornando também o país do rock. Os outros estilos que não se preocupem. Grande assim, o Brasil tem espaço para todos.
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Na última sessão, na segunda-feira, o placar terminou em quatro votos a favor da perda do mandato e quatro votos contrários. A discussão é centrada no direito do STF em determinar a perda de mandato dos parlamentares condenados ou se isso cabe apenas ao Legislativo.
O ministro Celso de Mello, decano da Corte, é o único que resta a votar na questão. Ele está com uma gripe forte, segundo a assessoria do Supremo.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara, Marco Maia, disse que a Constituição garante que a palavra final sobre perda de mandatos cabe ao Legislativo e comparou a possibilidade de o Supremo cassar mandatos com medidas de um regime de exceção, como as ditaduras.
Mesmo que o STF decida pela perda dos mandatos, a medida ainda pode ser alvo de embargos por parte das defesas dos deputados, já que há quatro votos contrários.
A decisão final, entretanto, ficaria para o próximo ano, depois da publicação dos acórdãos e da avaliação dos recursos. Só então a Câmara iniciaria um processo de análise da perda ou não do mandato.
(Reportagem de Ana Flor)
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BC dos EUA anuncia nova rodada de estímulos à economia
Do UOL, em São Paulo
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira (12) a manutenção dos juros baixos e ampliou suas medidas de estímulo à economia, demonstrando decepção com o ritmo da recuperação do emprego no país. O anúncio era bastante aguardado por investidores do mundo todo.
A economia dos EUA passa por um momento delicado, com um imbróglio político que pode aprofundar ainda mais a crise econômica. O presidente Barack Obama tenta chegar a um acordo com a oposição republicana para evitar o "abismo fiscal" --cortes de gastos e aumentos de impostos no valor de US$ 600 bilhões que começam a valer em 2013. Sem acordo antes de 31 de dezembro, os EUA podem cair nesse abismo, entrar em recessão e agitar os mercados do mundo todo.
O BC norte-americano decidiu ampliar para US$ 45 bilhões um programa de compra de títulos do Tesouro dos EUA. Para isso, deve inclusive imprimir mais dinheiro. Também repetiu uma promessa de continuar a comprar bônus até que as perspectivas para o mercado de trabalho melhorem significativamente.
Uma queda na taxa de desemprego para 7,7% em novembro, frente aos 7,9% registrados em outubro, foi gerada sobretudo por trabalhadores que deixaram a força de trabalho, e, portanto, não chegou perto de satisfazer essa condição.
O Fed informou que mantém a taxa de juros entre zero e 0,25% e, em uma decisão surpreendente, estabeleceu parâmetros numéricos como guias para sua política monetária, em uma medida que não era esperada antes do início do próximo ano.
Sob o programa "Operação Twist", que vence no final deste mês, o Fed estava comprando US$ 45 bilhões em títulos do Tesouro com prazo mais longo,usando recursos captados na venda de dívida com prazos mais curtos.
A nova rodada de compra de ativos pelo governo anunciada nesta quarta-feira será financiada essencialmente por meio da criação de mais dinheiro, expandindo as alternativas de investimento do Fed, atualmente em US$ 2,8 trilhões.
A autoridade monetária norte-americana notou que o desemprego se mantém elevado e que a inflação está abaixo do objetivo de 2%.
"O comitê ainda teme que, sem afrouxamento suficiente, o crescimento econômico pode não ser forte o bastante para gerar melhora sustentável nas condições do mercado de trabalho", afirmou o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed em comunicado.
(Com informações da Reuters)
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Sem provas, depoimento de Valério não tem validade, diz ministro da Justiça
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse nesta quarta-feira que o depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério, vinculando o ex-presidente Lula ao esquema do mensalão, não tem validade sem a apresentação de provas.
"Um depoimento que é apresentado sem provas, por uma pessoa que estava envolvida em práticas criminosas, não tem significado jurídico. A menos que obviamente se mostre que o que ele falou é verdadeiro", disse. "Mas parece que não foram juntadas provas que minimamente pudessem dar credibilidade ao depoimento", completou o ministro.
Lula diz que depoimento de Marcos Valério é 'mentira'
Joaquim Barbosa defende que Ministério Público investigue Lula
PSDB decide pedir convocação de Marcos Valério em comissão no Senado
Valério diz que pagou despesas pessoais de Lula, segundo jornal
No final de setembro, Valério afirmou ao Ministério Público, após ter sido condenado no julgamento do mensalão, que esquema pagou despesas pessoais do ex-presidente Lula, segundo informações reveladas ontem pelo jornal "O Estado de São Paulo". Também disse que o ex-presidente teria autorizado os empréstimos considerados ilícitos pelo Supremo Tribunal Federal e que, em 2005, recebeu ameaças de morte.
No lançamento de uma escola sobre mediação e conciliação, na sede do Ministério da Justiça, Cardozo saiu em defesa de Lula, chamando-o de "guerreiro" e "lutador" e o "grande presidente da história".
"Lula é um guerreiro, um lutador. A população não vai deixar de reconhecer seu papel na história. Ele mudou a história do país", disse. "O presidente Lula tem uma trajetória reconhecida pela grande maioria da população. Foi o grande presidente da historia".
Para Cardozo, o depoimento de Valério ocorreu numa fase "curiosa". "Juridicamente essa é uma peça que alguém fez numa fase curiosa. Não foi no início do processo, foi depois que já sabia que estava condenado. Com que objetivo? Anular o processo? Reduzir a pena? Não se pode dar credibilidade a priori numa situação como essa", argumentou.
O ministro ainda atacou a oposição. "Setores da oposição não tem um discurso efetivo para a sociedade brasileira. A oposição se apegará a isso na falta de um discurso mais consistência", disse.
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Do UOL, em Maceió
Catorze presos fugiram na tarde dessa terça-feira (11) da carceragem da delegacia de Brumado (552 km de Salvador). Na saída, os presos ainda ironizaram a facilidade em escapar do prédio ao deixarem um bilhete dizendo: "Da próxima, reforça essa porra, seus sacos de lixo do governo!!!"
Segundo o coordenador Custódia da Delegacia de Brumado, Aguinaldo Rocha, além da fuga, a polícia também está investigando a autoria do bilhete. "Isso também está sendo apurado, pois não sabemos quem foi o autor desse bilhete", informou o policial.
Os presos fizeram um buraco na cela, durante horário de almoço dos policiais, e escaparam sem serem percebidos. "Nessa terça-feira mesmo foi feita a reforma e a perícia da cela. Tudo será investigado", informou o policial, sem esconder a insatisfação com a falta de estrutura do prédio.
"Já foi pedida a intervenção dessa carceragem. Antigamente havia sete celas, aí reduziram para quatro. Mas temos mulheres e adolescentes presos e que não deveriam estar aqui. Temos capacidade de 16, mas estávamos com 35. Está difícil a situação. Fizeram uma reforma há seis meses, mas não resolveu, e presos ainda fogem", disse Rocha, citando que fugas são comuns no prédio, sem saber citar números.
Até o momento, segundo a polícia, nenhum dos presos foi recapturado. De acordo com Aguinaldo Rocha, um dos detentos se arrependeu de fugir e se reapresentou à noite. Os demais ainda são procurados por policiais militares. Ao todo, 22 presos permanecem detidos na delegacia.
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Do UOL, em Brasília
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O BC norte-americano decidiu ampliar para US$ 45 bilhões um programa de compra de títulos do Tesouro dos EUA. Para isso, deve inclusive imprimir mais dinheiro. Também repetiu uma promessa de continuar a comprar bônus até que as perspectivas para o mercado de trabalho melhorem significativamente.
Uma queda na taxa de desemprego para 7,7% em novembro, frente aos 7,9% registrados em outubro, foi gerada sobretudo por trabalhadores que deixaram a força de trabalho, e, portanto, não chegou perto de satisfazer essa condição.
O Fed informou que mantém a taxa de juros entre zero e 0,25% e, em uma decisão surpreendente, estabeleceu parâmetros numéricos como guias para sua política monetária, em uma medida que não era esperada antes do início do próximo ano.
Compra de bônus será ampliada; Fed deve imprimir mais dinheiro
O BC norte-americano decidiu substituir um programa de estímulo mais modesto, que vence no final deste ano, por uma nova rodada de compra de bônus. Para isso, se comprometeu a adquirir US$ 45 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA, além dos US$ 40 bilhões em ativos hipotecários que começou a comprar em setembro.Sob o programa "Operação Twist", que vence no final deste mês, o Fed estava comprando US$ 45 bilhões em títulos do Tesouro com prazo mais longo,usando recursos captados na venda de dívida com prazos mais curtos.
A nova rodada de compra de ativos pelo governo anunciada nesta quarta-feira será financiada essencialmente por meio da criação de mais dinheiro, expandindo as alternativas de investimento do Fed, atualmente em US$ 2,8 trilhões.
Juros baixos e bandas numéricas
O Fed disse ainda que deverá manter os juros oficiais quase zerados enquanto o desemprego permanecer acima de 6,5%, as projeções de inflação entre um e dois anos forem menores do que 2,5% e as expectativas de inflação no longo prazo permanecerem contidas.A autoridade monetária norte-americana notou que o desemprego se mantém elevado e que a inflação está abaixo do objetivo de 2%.
"O comitê ainda teme que, sem afrouxamento suficiente, o crescimento econômico pode não ser forte o bastante para gerar melhora sustentável nas condições do mercado de trabalho", afirmou o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed em comunicado.
(Com informações da Reuters)
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Seis municípios concentram 25% da geração de renda do país, aponta IBGE
Do UOL, em São Paulo
Seis municípios concentram cerca de 25% de toda a geração de renda do país. São Paulo fica no topo da lista, com 11,8% de participação no PIB (Produto Interno Bruto) nacional, seguido por Rio de Janeiro (5%), Brasília (4%), Curitiba (1,4%), Belo Horizonte (1,4%) e Manaus (1,3%). Juntas, as seis capitais representam 13,5% da população.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fazem parte de uma pesquisa que avaliou o PIB dos municípios brasileiros em 2010. Os dados são de 2010, mas foram divulgados somente agora.
No total, o Brasil registra 5.565 municípios.
Novidade em relação ao ano anterior é Manaus
Em relação à mesma pesquisa de 2009, a novidade fica por conta de Manaus, que entrou para a lista dos municípios brasileiros que concentraram grande parte da geração de renda em 2010.
Em comum, segundo o IBGE, os municípios têm a maior concentração da atividade de serviços, exceto Manaus, cuja economia apresenta maior equilíbrio entre as atividades de indústria e de serviços.
Maior PIB per capita é de São Francisco do Conde (BA)
São Francisco do Conde, na Bahia, é o município com maior resultado per capita (PIB dividido pelo número de habitantes), com R$ 296.884,69. Esse valor é 15 vezes a média nacional, que foi de R$ 19.766,33 em 2010.
O município abriga a segunda maior refinaria de petróleo em capacidade instalada de refino do país.
Porto Real (RJ) e Louveira (SP) ocupam a segunda e a terceira posição, respectivamente.
Menor PIB per capita é de Curralinho, no arquipélago do Marajó (PA)
Já o menor PIB per capita em 2010 (R$ 2.269,82) foi verificado no município paraense de Curralinho.
Localizado no arquipélago do Marajó, o município sustentava-se, segundo o IBGE, pela transferência de recursos federais: a administração pública participou com 61% do valor total.
Sobem exploradores do minério de ferro; descem produtores de soja
Segundo o IBGE, as principais mudanças de participação do PIB entre municípios em 2010 estão ligadas aos produtos agrícolas e minerais.
Os baixos preços dos produtos agrícolas impactaram principalmente os municípios produtores de soja, causando perda de participação no país, enquanto os altos preços dos produtos minerais, principalmente do minério de ferro, resultaram em maior participação dos municípios exploradores dessas atividades.
Maior queda: São Salvador do Tocantins (TO); maior alta: Catas Altas (MG)
Considerando-se o ranking de participação de todos os municípios do país no PIB total, a maior perda de posição de 2009 para 2010 ocorreu em São Salvador do Tocantins (TO), que passou da posição 2.616 para 4.295. A queda foi causada pelo encerramento das obras de uma usina hidroelétrica no município vizinho de Paranã.
O maior ganho de posição (de 2.973 para 1.119) foi registrado no município de Catas Altas (MG), onde as operações de extração de minério de ferro têm crescimento contínuo desde 2006. Em 2010, o alto preço do minério provocou aumento substancial da produção, segundo o IBGE.
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Sem provas, depoimento de Valério não tem validade, diz ministro da Justiça
DE BRASÍLIA - Folha
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse nesta quarta-feira que o depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério, vinculando o ex-presidente Lula ao esquema do mensalão, não tem validade sem a apresentação de provas.
"Um depoimento que é apresentado sem provas, por uma pessoa que estava envolvida em práticas criminosas, não tem significado jurídico. A menos que obviamente se mostre que o que ele falou é verdadeiro", disse. "Mas parece que não foram juntadas provas que minimamente pudessem dar credibilidade ao depoimento", completou o ministro.
Lula diz que depoimento de Marcos Valério é 'mentira'
Joaquim Barbosa defende que Ministério Público investigue Lula
PSDB decide pedir convocação de Marcos Valério em comissão no Senado
Valério diz que pagou despesas pessoais de Lula, segundo jornal
No final de setembro, Valério afirmou ao Ministério Público, após ter sido condenado no julgamento do mensalão, que esquema pagou despesas pessoais do ex-presidente Lula, segundo informações reveladas ontem pelo jornal "O Estado de São Paulo". Também disse que o ex-presidente teria autorizado os empréstimos considerados ilícitos pelo Supremo Tribunal Federal e que, em 2005, recebeu ameaças de morte.
No lançamento de uma escola sobre mediação e conciliação, na sede do Ministério da Justiça, Cardozo saiu em defesa de Lula, chamando-o de "guerreiro" e "lutador" e o "grande presidente da história".
| Sergio Lima/Folhapress |
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| José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça |
Para Cardozo, o depoimento de Valério ocorreu numa fase "curiosa". "Juridicamente essa é uma peça que alguém fez numa fase curiosa. Não foi no início do processo, foi depois que já sabia que estava condenado. Com que objetivo? Anular o processo? Reduzir a pena? Não se pode dar credibilidade a priori numa situação como essa", argumentou.
O ministro ainda atacou a oposição. "Setores da oposição não tem um discurso efetivo para a sociedade brasileira. A oposição se apegará a isso na falta de um discurso mais consistência", disse.
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Presos fogem de cadeia, ironizam facilidade e deixam bilhete sugerindo "reforço" em celas na Bahia
Carlos MadeiroDo UOL, em Maceió
- Lay Amorim/Brumado Notícias
Bilhete deixado por presos durante fuga faz provocação ao governo da Bahia
Segundo o coordenador Custódia da Delegacia de Brumado, Aguinaldo Rocha, além da fuga, a polícia também está investigando a autoria do bilhete. "Isso também está sendo apurado, pois não sabemos quem foi o autor desse bilhete", informou o policial.
Os presos fizeram um buraco na cela, durante horário de almoço dos policiais, e escaparam sem serem percebidos. "Nessa terça-feira mesmo foi feita a reforma e a perícia da cela. Tudo será investigado", informou o policial, sem esconder a insatisfação com a falta de estrutura do prédio.
Leia Mais
Até o momento, segundo a polícia, nenhum dos presos foi recapturado. De acordo com Aguinaldo Rocha, um dos detentos se arrependeu de fugir e se reapresentou à noite. Os demais ainda são procurados por policiais militares. Ao todo, 22 presos permanecem detidos na delegacia.
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Parlamentares da oposição protocolam novo pedido para investigar Lula na PGR
Camila CampanerutDo UOL, em Brasília
Parlamentares do PSDB, DEM e PPS protocolaram nesta quarta-feira (12), às 15h30, representação na Procuradoria-Geral da República, em Brasília, em que pedem investigações com base no depoimento que o empresário Marcos Valério fez ao Ministério Público em setembro. Eles querem que a PGR investigue o ex-presidente ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de ter tido despesas pessoais pagas por Marcos Valério.
O documento toma como base as últimas informações dadas por Valério em depoimento fez ao Ministério Público, em setembro passado e, cujo teor foi divulgado na edição de hoje do jornal "O Estado de S. Paulo".
"O depoimento de Valério diz que parte dos recursos desviados [no mensalão] foi para o ex-presidente -- recursos que o próprio Supremo Tribunal considerou ilícitos. É isso que nós queremos que seja investigado", afirmou ao UOL o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).
Ainda ontem, Dias encaminhou à PGR um pedido de cópia da íntegra do depoimento de Valério, mas ainda não obteve resposta do órgão.
O convite feito pela oposição para que Marcos Valério fale no Congresso Nacional foi protocolado ontem (11), mas só deverá ser colocado em votação na próxima semana. Caso não seja aprovado, devido à maioria governista nas duas Casas Legislativas, os senadores tucanos cogitam ouvi-lo em sessão fechada apenas com a presença de parlamentares e sem a participação da imprensa.
Segundo o depoimento de Valério reproduzido pelo jornal, Lula teria ainda dado "ok" para empréstimos de Valério junto a bancos para financiar o esquema do mensalão. A contrapartida pela ajuda de Valério teria sido o pagamento da defesa do publicitário no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal, no valor de R$ 4 milhões. O PT nega ter pago os honorários, e o advogado de Valério, Marcelo Leonardo, não se manifestou.
As novas denúncias de Valério citam ainda o senador Humberto Costa (PT-PE) e o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT). Sobre Costa, Valério afirma que Costa teria recebido, em sua campanha de 2002, R$ 512.337,00, por meio de sua tesoureira de campanha, Eristela Feitoza. "Isso é um assunto requentado. Isso é um assunto de 2005, levantado e devidamente respondido", respondeu o senador.
Já sobre Marinho, Marcos Valério diz que ele teria sido o intermediário para a edição de uma medida provisória que beneficiou o banco BMG, dando à instituição exclusividade, por 90 dias, na exploração de crédito consignado. Em nota, o prefeito negou a acusação.
O depoimento de Valério ao MP acusa ainda Paulo Okamotto de tê-lo ameaçado de morte. Okamotto é o atual presidente do Insituto Lula e amigo pessoal do ex-presidente. Procurado pelo jornal, Okamotto disse que falará sobre o caso quando tiver mais informações.
Outra denúncia agora revelada pelo depoimento de Valério afirma que o PT teria pedido ao publicitário R$ 6 milhões para que o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André (SP), deixasse de chantagear Lula, o então secretário da Presidência Gilberto Carvalho e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Segundo o jornal, Valério teria se recusado a interferir nesse caso. Em nota, Ronan nega conhecer Valério.
Na edição desta quarta-feira (12), o jornal trouxe mais revelações de Valério. Segundo o publicitário, dirigentes do Banco do Brasil estipularam, a partir de 2003, um "pedágio" às agências de publicidade que prestavam serviços. De acordo com Valério, 2% de todos os contratos eram enviados para o caixa do PT.
De acordo com o depoimento de Valério, a cobrança foi criada por dois ex-dirigentes do Banco do Brasil vinculados aos petistas: o ex-diretor de marketing condenado pelo STF no julgamento do mensalão, Henrique Pizzolato, e o ex-presidente do Banco Popular do Brasil, subsidiário do BB, Ivan Guimarães.
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Congresso aprova urgência para analisar vetos de Dilma a projeto dos royalties
O Congresso aprovou hoje, por 408 votos a favor e 91 contra, a proposta que pedia que os vetos da presidente Dilma Rousseff à nova forma de distribuição de royalties do petróleo entre Estados e municípios fossem apreciados em regime de urgência, passando à frente de mais de 3.000 vetos pendentes de análise.
A aprovação da urgência não significa, porém, a derrubada do veto --para a qual são necessários os votos de pelo menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores. Conforme acordo de líderes, a apreciação do veto ocorrerá na próxima terça-feira, em nova sessão conjunta entre Câmara e Senado.
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Governo vai destinar 100% de verba dos royalties de novos campos para educação
A resistência à derrubada dos vetos vem das bancadas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Estados produtores. Caso as regras originalmente aprovadas pela Câmara, e posteriormente vetadas, passem a valer, haverá impacto sobre contratos de exploração já licitados. A presidente limitou-se a sancionar os trechos do projeto que tratavam de contratos ainda a serem assinados.
O texto original do projeto muda os critérios para distribuição dos royalties do petróleo, beneficiando Estados não produtores.
A presidente, no entanto, vetou integralmente o artigo que previa uma distribuição mais igualitária das receitas de exploração do petróleo em áreas já licitadas. Ela ainda rejeitou outros 22 itens da lei aprovada pelos parlamentares.
A sessão foi marcada pelo confronto entre as bancadas dos Estados não produtores e as bancadas de Estados produtores de petróleo. Deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, os maiores produtores, apresentaram várias questões de ordem apontando desrespeito ao Regimento Interno do Congresso e à Constituição. O objetivo foi o de deixar consignado que a Mesa do Congresso não respondeu a todas as questões.
A decisão de Dilma atendeu a pressão de Estados produtores como Rio de Janeiro e São Paulo e desencadeou uma reação de representantes de municípios não produtores de petróleo que prometem tentar derrubar os vetos e alterar a lei. Deputados e senadores se articulam para alterar o texto da medida provisória.
Para o veto integral ao artigo que previa a redistribuição mais igualitária dos recursos, Dilma justificou dizendo que seria inconstitucional alterar uma "receita certa" de Estados e municípios produtores.
A sessão foi marcada pelo confronto entre as bancadas dos estados não produtores e as bancadas de estados produtores de petróleo. Deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, os maiores produtores, apresentaram várias questões de ordem apontando desrespeito ao Regimento Interno do Congresso e à Constituição. O objetivo foi o de deixar consignado que a Mesa do Congresso não respondeu a todas as questões.
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Dilma pede apoio a prefeito de Paris para SP sediar evento em 2020
A presidente Dilma Rousseff pediu nesta quarta-feira ao prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, que apoie a candidatura de São Paulo para sediar a Exposição Universal de 2020.
Ela defendeu a realização do evento na cidade e disse que a capital francesa poderá ajudar com sua experiência.
"São Paulo é a maior encarnação da nossa diversidade cultural", afirmou. "É exemplo de convivência pacífica de povos que em outros lugares nem dialogam, como árabes e judeus."
Dilma lembrou que edições anteriores da Expo deixaram legados permanentes para Paris, como a Torre Eiffel, construída em 1889.
"Queremos nos beneficiar da experiência e da colaboração de Paris."
A presidente também pediu que Delanoë retome parcerias com a cidade de São Paulo nos moldes das que mantém atualmente com o Rio de Janeiro. Sem citar nomes, ela fez uma crítica indireta aos antecessores do prefeito eleito da capital paulista, Fernando Haddad (PT).
"Espero que agora essa relação seja restabelecida para benefício da população", disse.
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Lula está 'profundamente indignado' com Valério, diz ministro
Amigo e ex-chefe de gabinete de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse, nesta quarta-feira (12), que o ex-presidente não teme os desdobramentos das acusações, mas está "profundamente indignado" com as declarações de Marcos Valério, prestadas à Procuradoria Geral da República.
Para Carvalho, além de Marcos Valério não merecer credibilidade, ele mentiu tanto "nos detalhes quanto no conteúdo mais profundo".
Acusado de intermediar repasse do mensalão a Lula ainda recebe do PT
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Joaquim Barbosa defende que Ministério Público investigue Lula
Valério diz que pagou despesas pessoais de Lula, segundo jornal
Em setembro, depois de ter sido condenado a mais de 40 anos de prisão, Valério afirmou a procuradores que pagou despesas pessoais de Lula em 2003, que esteve no gabinete do então presidente, e que o PT é quem banca os advogados dele.
"Ele [Lula] está sem nenhum medo, apenas profundamente indignado com a atitude desse senhor e impressionado da credibilidade que, de repente, esse que era uma espécie de fábrica de males passa a ser agora tido agora como legitimo e digno acusador. Nós sabemos que não é, infelizmente não é", disse Carvalho. Os dois se falaram por telefone na manhã de terça-feira (11) e, na conversa, Lula não escondeu a irritação com as acusações feitas pelo operador do mensalão.
Para o ministro, Lula não deve se dar ao trabalho de responder às denúncias classificadas por ele como "falácia".
"Eu fui chefe de gabinete do presidente Lula durante oito anos. Eu sei quem entrou e deixou de entrar naquele gabinete. Esse senhor nunca pisou àquele gabinete. O presidente Lula nunca avistou esse senhor. Ele erra inclusive a geografia interna, que é um pequeno detalhe, os detalhes também contam", afirmou Carvalho.
O detalhe apontado pelo ministro está na localização do gabinete de Lula. No depoimento, Valério disse que esteve na Casa Civil e "subiu" até o gabinete presidencial. Contudo, a Casa Civil fica no quarto andar do Planalto e Lula despachava no terceiro andar.
NOVA INVESTIGAÇÃO
O ministro faz coro a outros dirigentes petistas que veem as declarações de Valério como uma nova tentativa de atingir o presidente Lula. Apesar de afirmar que o ex-presidente não teme investigações, Carvalho não defendeu a abertura de inquérito. Disse apenas que não cabe a ele decidir, mas a Justiça.
"Nós não estamos preocupados porque o presidente Lula não tem nenhuma participação e sequer conhecimento da maioria desses fatos que são agora arrolados. Quem os praticou, quem tem algum tipo de relação com o senhor Marcos Valério, e se contaminou e teve problema por isso, já foi devidamente julgado no processo que está se encerrando lá no supremo", disse o ministro, emendando que os erros de petistas já foram "devidamente julgados e devidamente penalizados".
Em defesa do amigo, Carvalho afirma que Lula é o político brasileiro que mais teve a vida invadida, examinada e atacada. Disse ainda que o ex-presidente nunca tentou barrar uma investigação. "Eu desafio qualquer membro da Polícia Federal ou do Ministério Público ou do Judiciário que tenha recebido do presidente Lula qualquer tentativa de aplacar ou diminuir a sua atuação"
DESGASTE
Apesar de estar convencido de que os ataques e novas denúncias não atingem Lula, o ministro não diz o mesmo sobre o PT.
"É evidente que qualquer ataque desse provoca um desgaste", afirmou, em relação partido.
Segundo o ministro, o PT se posicionou por meio de nota, negando as acusações.
O documento toma como base as últimas informações dadas por Valério em depoimento fez ao Ministério Público, em setembro passado e, cujo teor foi divulgado na edição de hoje do jornal "O Estado de S. Paulo".
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Ainda ontem, Dias encaminhou à PGR um pedido de cópia da íntegra do depoimento de Valério, mas ainda não obteve resposta do órgão.
O convite feito pela oposição para que Marcos Valério fale no Congresso Nacional foi protocolado ontem (11), mas só deverá ser colocado em votação na próxima semana. Caso não seja aprovado, devido à maioria governista nas duas Casas Legislativas, os senadores tucanos cogitam ouvi-lo em sessão fechada apenas com a presença de parlamentares e sem a participação da imprensa.
Entenda as novas denúncias de Valério
Em depoimento ao Ministério Público em 24 de setembro, a que o jornal "O Estado de S. Paulo" teve acesso, o empresário Marcos Valério, considerado o operador do mensalão, teria dito que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou dinheiro do esquema para "despesas pessoais". Os recursos teriam chegado a Lula por meio de depósito na conta da empresa de Freud Godoy, ex-assessor do petista.Segundo o depoimento de Valério reproduzido pelo jornal, Lula teria ainda dado "ok" para empréstimos de Valério junto a bancos para financiar o esquema do mensalão. A contrapartida pela ajuda de Valério teria sido o pagamento da defesa do publicitário no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal, no valor de R$ 4 milhões. O PT nega ter pago os honorários, e o advogado de Valério, Marcelo Leonardo, não se manifestou.
As novas denúncias de Valério citam ainda o senador Humberto Costa (PT-PE) e o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho (PT). Sobre Costa, Valério afirma que Costa teria recebido, em sua campanha de 2002, R$ 512.337,00, por meio de sua tesoureira de campanha, Eristela Feitoza. "Isso é um assunto requentado. Isso é um assunto de 2005, levantado e devidamente respondido", respondeu o senador.
Já sobre Marinho, Marcos Valério diz que ele teria sido o intermediário para a edição de uma medida provisória que beneficiou o banco BMG, dando à instituição exclusividade, por 90 dias, na exploração de crédito consignado. Em nota, o prefeito negou a acusação.
O depoimento de Valério ao MP acusa ainda Paulo Okamotto de tê-lo ameaçado de morte. Okamotto é o atual presidente do Insituto Lula e amigo pessoal do ex-presidente. Procurado pelo jornal, Okamotto disse que falará sobre o caso quando tiver mais informações.
Outra denúncia agora revelada pelo depoimento de Valério afirma que o PT teria pedido ao publicitário R$ 6 milhões para que o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André (SP), deixasse de chantagear Lula, o então secretário da Presidência Gilberto Carvalho e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Segundo o jornal, Valério teria se recusado a interferir nesse caso. Em nota, Ronan nega conhecer Valério.
Na edição desta quarta-feira (12), o jornal trouxe mais revelações de Valério. Segundo o publicitário, dirigentes do Banco do Brasil estipularam, a partir de 2003, um "pedágio" às agências de publicidade que prestavam serviços. De acordo com Valério, 2% de todos os contratos eram enviados para o caixa do PT.
De acordo com o depoimento de Valério, a cobrança foi criada por dois ex-dirigentes do Banco do Brasil vinculados aos petistas: o ex-diretor de marketing condenado pelo STF no julgamento do mensalão, Henrique Pizzolato, e o ex-presidente do Banco Popular do Brasil, subsidiário do BB, Ivan Guimarães.
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Congresso aprova urgência para analisar vetos de Dilma a projeto dos royalties
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
O Congresso aprovou hoje, por 408 votos a favor e 91 contra, a proposta que pedia que os vetos da presidente Dilma Rousseff à nova forma de distribuição de royalties do petróleo entre Estados e municípios fossem apreciados em regime de urgência, passando à frente de mais de 3.000 vetos pendentes de análise.
A aprovação da urgência não significa, porém, a derrubada do veto --para a qual são necessários os votos de pelo menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores. Conforme acordo de líderes, a apreciação do veto ocorrerá na próxima terça-feira, em nova sessão conjunta entre Câmara e Senado.
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A resistência à derrubada dos vetos vem das bancadas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Estados produtores. Caso as regras originalmente aprovadas pela Câmara, e posteriormente vetadas, passem a valer, haverá impacto sobre contratos de exploração já licitados. A presidente limitou-se a sancionar os trechos do projeto que tratavam de contratos ainda a serem assinados.
O texto original do projeto muda os critérios para distribuição dos royalties do petróleo, beneficiando Estados não produtores.
A presidente, no entanto, vetou integralmente o artigo que previa uma distribuição mais igualitária das receitas de exploração do petróleo em áreas já licitadas. Ela ainda rejeitou outros 22 itens da lei aprovada pelos parlamentares.
A sessão foi marcada pelo confronto entre as bancadas dos Estados não produtores e as bancadas de Estados produtores de petróleo. Deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, os maiores produtores, apresentaram várias questões de ordem apontando desrespeito ao Regimento Interno do Congresso e à Constituição. O objetivo foi o de deixar consignado que a Mesa do Congresso não respondeu a todas as questões.
A decisão de Dilma atendeu a pressão de Estados produtores como Rio de Janeiro e São Paulo e desencadeou uma reação de representantes de municípios não produtores de petróleo que prometem tentar derrubar os vetos e alterar a lei. Deputados e senadores se articulam para alterar o texto da medida provisória.
Para o veto integral ao artigo que previa a redistribuição mais igualitária dos recursos, Dilma justificou dizendo que seria inconstitucional alterar uma "receita certa" de Estados e municípios produtores.
A sessão foi marcada pelo confronto entre as bancadas dos estados não produtores e as bancadas de estados produtores de petróleo. Deputados e senadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, os maiores produtores, apresentaram várias questões de ordem apontando desrespeito ao Regimento Interno do Congresso e à Constituição. O objetivo foi o de deixar consignado que a Mesa do Congresso não respondeu a todas as questões.
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Dilma pede apoio a prefeito de Paris para SP sediar evento em 2020
BERNARDO MELLO FRANCO - Folha
ENVIADO ESPECIAL A PARIS
ENVIADO ESPECIAL A PARIS
A presidente Dilma Rousseff pediu nesta quarta-feira ao prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, que apoie a candidatura de São Paulo para sediar a Exposição Universal de 2020.
Ela defendeu a realização do evento na cidade e disse que a capital francesa poderá ajudar com sua experiência.
"São Paulo é a maior encarnação da nossa diversidade cultural", afirmou. "É exemplo de convivência pacífica de povos que em outros lugares nem dialogam, como árabes e judeus."
Dilma lembrou que edições anteriores da Expo deixaram legados permanentes para Paris, como a Torre Eiffel, construída em 1889.
"Queremos nos beneficiar da experiência e da colaboração de Paris."
A presidente também pediu que Delanoë retome parcerias com a cidade de São Paulo nos moldes das que mantém atualmente com o Rio de Janeiro. Sem citar nomes, ela fez uma crítica indireta aos antecessores do prefeito eleito da capital paulista, Fernando Haddad (PT).
"Espero que agora essa relação seja restabelecida para benefício da população", disse.
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Lula está 'profundamente indignado' com Valério, diz ministro
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Amigo e ex-chefe de gabinete de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) disse, nesta quarta-feira (12), que o ex-presidente não teme os desdobramentos das acusações, mas está "profundamente indignado" com as declarações de Marcos Valério, prestadas à Procuradoria Geral da República.
Para Carvalho, além de Marcos Valério não merecer credibilidade, ele mentiu tanto "nos detalhes quanto no conteúdo mais profundo".
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Em setembro, depois de ter sido condenado a mais de 40 anos de prisão, Valério afirmou a procuradores que pagou despesas pessoais de Lula em 2003, que esteve no gabinete do então presidente, e que o PT é quem banca os advogados dele.
"Ele [Lula] está sem nenhum medo, apenas profundamente indignado com a atitude desse senhor e impressionado da credibilidade que, de repente, esse que era uma espécie de fábrica de males passa a ser agora tido agora como legitimo e digno acusador. Nós sabemos que não é, infelizmente não é", disse Carvalho. Os dois se falaram por telefone na manhã de terça-feira (11) e, na conversa, Lula não escondeu a irritação com as acusações feitas pelo operador do mensalão.
| Alan Marques - 15.ago.12/Folhapress |
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| O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) |
"Eu fui chefe de gabinete do presidente Lula durante oito anos. Eu sei quem entrou e deixou de entrar naquele gabinete. Esse senhor nunca pisou àquele gabinete. O presidente Lula nunca avistou esse senhor. Ele erra inclusive a geografia interna, que é um pequeno detalhe, os detalhes também contam", afirmou Carvalho.
O detalhe apontado pelo ministro está na localização do gabinete de Lula. No depoimento, Valério disse que esteve na Casa Civil e "subiu" até o gabinete presidencial. Contudo, a Casa Civil fica no quarto andar do Planalto e Lula despachava no terceiro andar.
NOVA INVESTIGAÇÃO
O ministro faz coro a outros dirigentes petistas que veem as declarações de Valério como uma nova tentativa de atingir o presidente Lula. Apesar de afirmar que o ex-presidente não teme investigações, Carvalho não defendeu a abertura de inquérito. Disse apenas que não cabe a ele decidir, mas a Justiça.
"Nós não estamos preocupados porque o presidente Lula não tem nenhuma participação e sequer conhecimento da maioria desses fatos que são agora arrolados. Quem os praticou, quem tem algum tipo de relação com o senhor Marcos Valério, e se contaminou e teve problema por isso, já foi devidamente julgado no processo que está se encerrando lá no supremo", disse o ministro, emendando que os erros de petistas já foram "devidamente julgados e devidamente penalizados".
Em defesa do amigo, Carvalho afirma que Lula é o político brasileiro que mais teve a vida invadida, examinada e atacada. Disse ainda que o ex-presidente nunca tentou barrar uma investigação. "Eu desafio qualquer membro da Polícia Federal ou do Ministério Público ou do Judiciário que tenha recebido do presidente Lula qualquer tentativa de aplacar ou diminuir a sua atuação"
DESGASTE
Apesar de estar convencido de que os ataques e novas denúncias não atingem Lula, o ministro não diz o mesmo sobre o PT.
"É evidente que qualquer ataque desse provoca um desgaste", afirmou, em relação partido.
Segundo o ministro, o PT se posicionou por meio de nota, negando as acusações.





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