Por Genaldo de Melo
Quando defendemos a tese de que os serviços públicos
essenciais à população devem ser executados por pessoas qualificadas e pautadas
na competência, e não por cabos eleitorais, somos tratados na maioria das vezes,
até por amigos, como gente perturbada da cabeça que é contra tudo e a todos.
Mas quando nos deparamos com servidores públicos comissionados, incompetentes e
despreparados, para tais funções que exercem indicados por políticos sem
compromissos com a população, mas apenas com os votos de seus padrinhos, deputados
ou vereadores, que sejam, sentimos que cada vez mais estamos certos em nossas
opiniões.
As estruturas do serviço público como trabalham
atualmente é um verdadeiro insulto a nossa inteligência. A única obrigação desses
prestadores de serviços é com a manutenção dos “currais eleitorais” daqueles
que lhes indicam para desenvolverem serviços que não estão na alçada de suas
competências. A única obrigação que têm é com conseguir privilégios para
eleitores de “cabrestos”, bem como bajularem seus padrinhos políticos.
E que se dane a população ou alguém que reclame de tal
fato, porque em suas mentes vazias acham que todo mundo que é assalariado
sempre vai precisar de uma requisição médica, ou uma vaga para seu filho em
escola pública de melhor qualidade e longe da violência das periferias urbanas,
ou outras coisas mais que a regalia do Poder Público pode oferecer a quem acham
que deve ser cego a vida toda!
Na forma como determinados serviços públicos funcionam
e com dinheiro público, servem apenas a quem compartilhou seu voto com o grupo
político que deve está assumindo na vigência o Poder político-administrativo,
ou quem assume de viva voz esse compromisso para a próxima eleição. Ou seja, o
Estado não serve para todos, serve apenas para a parcela da população que
colocou no Parlamento ou no Poder Executivo alguns canalhas, que conseguem
humilhar e pisotear o resto do povo que não abraçou o tal do seu “projeto”.
Os hospitais e postos de saúde, os melhores centros educacionais
públicos, ou os espaços estatais de atendimento à população não devem e não
podem funcionar como centros de excelência e referência que qualquer Estado ou
Município deveriam de praxe ter. Servem apenas para deputados ou vereadores que
passam a vida toda mostrando o rosto e o discurso de bons moços, do novo, do
diferente, mas no fundo bons canalhas, que representam apenas interesses, em primeiro
lugar pessoal e em segundo empresarial, já que licitações públicas têm
verdadeiros e camuflados donos.
Quem financia os donos das decisões dos cargos
comissionados que prestam serviços à população?
É uma verdadeira vergonha, mas é assim que funcionam as
coisas em grande parcela do serviço público! Formado sempre por gente sem
compromisso nenhum com o povo, bem como gente mal qualificada para funções
públicas de atendimento a quem trabalha e naturalmente faz a nação existir de
fato. Sempre com gente com compromisso apenas com seu umbigo, e com o bom moço
que chegou ao posto de Poder graças ao voto de uma esperança que acaba virando
um inferno.
Sempre depois de cada eleição a cor azul e amarela
vira tinta fresca, a verde amarela e a vermelha vira cinza! É somente fazer uma
pequena experiência empírica prá ver!
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