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Notícias e variedades

Dependentes buscam clínicas de reabilitação para se proteger das festas de fim de ano

Tatiana Pronin
Do UOL, em São Paulo
Buscar ajuda em momentos de fraqueza e evitar a solidão são conselhos para quem está em abstinência

  • Buscar ajuda em momentos de fraqueza e evitar a solidão são conselhos para quem está em abstinência
Festas de fim de ano sempre representam um desafio para dependentes químicos em recuperação. Não só pela disponibilidade maior de drogas e álcool, como também pelo peso emocional do período – é quando as pessoas fazem um balanço da vida e se lembram de parentes e amigos que se foram. Também é a ocasião em que as famílias se reúnem, o que em muitos casos é uma porta aberta para conflitos.

Para evitar recaídas, há quem busque uma internação voluntária.  É o caso de César, de 50 anos, ex-usuário de crack que procurou a Clínica Novo Mundo, em Itu (SP), em dezembro do ano passado, como forma de se proteger. "Tinha medo de fim de ano. Vivo numa cidade turística e essa época é muito atrelada a lazer e drogas. Por experiências de anos anteriores, decidi buscar ajuda especializada", conta.

César usou drogas durante 40 anos. Começou com maconha, depois passou para os comprimidos e, mais tarde, para a cocaína. Contraiu HIV. Fumou crack durante oito anos, até procurar a clínica. Há um ano internado e em abstinência, ele faz um balanço positivo dos últimos meses. "Voltei a sentir, viver, dormir, me alimentar bem....Antes eu só pensava na próxima dose", resume.

Na clínica em que César está, o número de internações aumenta 30% entre dezembro e março. "Especialista em dependência química não pode tirar férias nessa época", comenta a psiquiatra Larriany Giglio, que atende no local há quatro anos. Para ela, reconhecer que é preciso buscar ajuda nessa fase é um bom sinal. "Significa que a pessoa está engajada no tratamento."
  • Arquivo pessoal "Há vinte anos as festas de finais de ano são regadas a refrigerante e água", conta jornalista
A psiquiatra afirma que, infelizmente, nem todo mundo tem noção do quanto é difícil para um dependente em recuperação estar numa festa regada a bebida e dizer "não", referindo-se àquelas pessoas inconvenientes que insistem em oferecer "só uma dose, pra brindar". Para quem está em abstinência, por sua vez, é difícil aprender que existe diversão sem a droga.

Giglio conta que, em alguns casos, é até melhor evitar determinada festa. Mas ficar sozinho, nem pensar. "A orientação é ter uma rede de apoio, com pessoas que o protejam", diz.

Vulnerabilidade

O psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, professor associado da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e presidente-executivo da ONG Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), não conhece estatísticas sobre o aumento de recaídas nessa época do ano. Mas concorda que é comum pacientes perderem o controle, ou até se internarem para evitar tentações.

Para ele, o mais importante é ter consciência da vulnerabilidade. "É como na decolagem e no pouso do avião: as pessoas precisam apertar o cinto, recolher as mesas e as luzes se apagam, pois são os momentos em que há maior risco de acidentes", compara.

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Anvisa recolhe lote falsificado de remédio para disfunção erétil

Paula Laboissière
Da Agência Brasil, em Brasília

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira (19) a apreensão de um lote falsificado do medicamento Cialis, indicado para o tratamento de disfunção erétil. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com nota da Anvisa, todas as unidades do produto Cialis 20 mg, lote 2.605, blister com dois comprimidos, que apresentam a inscrição "validade 03-08-2015", serão apreendidas e inutilizadas.
Ainda segundo a agência, uma análise química da Polícia Federal constatou a presença da substância sidenafila no lugar da tadalafila, princípio ativo do produto Cialis original.

O laboratório Eli Lilly do Brasil, fabricante do medicamento, informou à Anvisa que o lote falsificado não consta nos registros da empresa e não foi comercializado no Brasil pelo laboratório.

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Jogadores campeões de três copas vão receber R$ 100 mil da Previdência

Medida vai beneficiar ex-jogadores sem recursos ou com recursos limitados e será assinada nesta quinta

Agência Brasil
Os jogadores que integraram as seleções brasileiras campeãs mundiais de 1958, 1962 e 1970 receberão um auxílio especial, de R$ 100 mil cada um, da Previdência Social, conforme portaria que será assinada amanhã (20), às 9h30, pelos ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho.

O benefício está previsto na Lei Geral da Copa (Lei nº 12.663), sancionada pela Presidência da República em junho deste ano e que dispõe sobre as medidas relativas aos eventos da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo de 2014.
AE
Em março, jogadores do título de 1958 receberam homenagem
Um auxílio mensal também será concedido pelo governo no valor do teto pago pela Previdência Social para jogadores sem recursos ou com recursos limitados. A solenidade de assinatura da portaria ocorrerá no auditório do Ministério da Previdência Social, em Brasília.

Os jogadores que participaram das três Copas são:
 
1958 – Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando (morto), Nilton Santos, Zito, Didi (morto), Garrincha (morto), Vavá (morto), Pelé, Zagallo, Castilho (morto), Dino, Moacir, Zózimo (morto), Mauro (morto), De Sordi, Oreco (morto), Joel, Mazzola, Dida (morto) e Pepe.

1962 - Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Bellini Nílton Santos, Zito, Didi, Garrincha, Pelé, Zagallo, Vavá, Amarildo, Castilho, Jair Marinho, Altair (morto), Zózimo, Jurandir, Zequinha, Mengálvio, Jair da Costa, Coutinho e Pepe.

1970 – Félix (morto), Carlos Alberto, Brito, Piazza, Everaldo (morto), Clodoaldo, Gérson, Jairzinho, Tostão, Pelé,Rivelino, Ado (morto), Leão, Zé Maria, Marco Antônio, Baldochi, Fontana (morto), Joel Camargo, Dario, Roberto Miranda, Paulo César e Edu.


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Lula diz que FHC apostou em gestão ruim do PT; para tucano, petista está "perturbado"

Do UOL, em São Paulo

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) protagonizaram uma troca de farpas na tarde desta quarta-feira (19).

Em São Bernardo do Campo (Grande SP), Lula afirmou que os "ataques" que vem sofrendo são fruto da mágoa de seus adversários pelo "sucesso" de sua liderança e chegou a dizer que FHC torceu por sua vitória em 2002, pois apostava no fracasso de seu primeiro mandato, visando, assim, uma nova candidatura. As declarações foram dadas durante evento de posse da nova presidência do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Em evento no Rio de Janeiro, FHC rebateu as críticas e disse que Lula "está perturbado por outras razões". "Imagina se eu iria torcer para ele ganhar. Eu torci para o Serra ganhar. Eu tinha medo que ele [Lula] fosse destruir tudo que eu fiz", afirmou. "O presidente Lula provavelmente está perturbado por outras razões."
Nos últimos dias, Lula teve seu nome envolvido no escândalo do mensalão pelo publicitário Marcos Valério, que, em depoimento ao Ministério Público Federal depois de ser condenado, acusou o ex-presidente de ter autorizado a atuação da quadrilha e de ter recebido dinheiro do esquema para pagar despesas pessoais.

Lula também viu a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, ser indiciada por usar o nome do ex-presidente, de quem é próxima, para obter influência política. O petista nega as acusações e evita dar declarações sobre os casos.

Partidos da base aliada iniciaram, então, uma mobilização para defendê-lo. O evento em São Bernardo contou com a presença de sindicalistas, integrantes de movimentos sociais e políticos do PT e do PC do B, além do presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), e virou um ato de apoio ao ex-presidente, com faixas de "Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo" espalhadas pelo salão e discursos inflamados contra os meios de comunicação e contra o Judiciário.

Lula ainda aproveitou a ocasião para dizer que voltará a andar pelo país em 2013 e que não será derrotado por nenhum "vagabundo".

"Só existe uma possibilidade de me derrotarem: trabalhar mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar-condicionado falando mal de mim, vai perder", discursou o petista, sem dar nomes.

Já Fernando Henrique usou mais uma vez a metáfora "o rei está nu". "E nós temos medo de dizer que o rei está nu", disse. FHC, no entanto, negou que a citação de hoje seja uma referencia a Lula. "Há oito anos eu me referi ao Lula. Naquela época. Não agora. Agora é simbólico, metafórico, dizendo que as coisas estão erradas. As pessoas sabem e não dizem", afirmou.

Em 2004, durante um seminário, ele usou a expressão para criticar abertamente o governo Lula e classificar o ex-presidente como "incompetente".

"Nós perdemos a batalha ideológica a partir de um certo momento, nós perdemos para o PT. E ficamos assustados. A qualquer grito do PT, isso paralisava a capacidade de dar sustentação ao nosso governo. As pessoas votavam a favor, mas não iam para a tribuna defender. Não todos, obviamente. Nós perdemos a batalha ideológica diante de um inimigo que era um tigre de papel. Nós ficamos com medo de um tigre de papel. Não podemos continuar com esse medo. É preciso dizer claramente o rei está nu, o rei está nu. Porque, se nós não dissermos isso, a população não vai entender", disse à época.

O ex-presidente falou ainda sobre o julgamento do mensalão. Segundo ele, esse tipo de processo não deveria parar o país. "É positivo o que tem acontecido. Por outro lado, [é] preocupante. Se transforma em um fato insólito um julgamento que deveria ser rotina", disse, em referência aos "peixes graúdos" da política nacional.

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Vídeo: Crocodilo ataca turista na Austrália

Cinegrafista amador capta imagens de réptil saltando sobre sueco em parque nacional; turista saiu ileso do ataque

BBC
Um turista sueco saiu ileso de um ataque de um pequeno crocodilo quando nadava em um parque nacional na Austrália.

Um amigo do turista atacado conseguiu captar em vídeo as imagens do réptil saltando sobre ele em uma lagoa do Parque Nacional Litchfield, no norte do país.
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O turista conseguiu nadar e se safar do animal. Apesar do susto, ele e seus amigos conseguiram achar graça na situação.
Imagens: Cortesia Ulrik Bergsland


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Para FHC, Congresso não exerce papel de fiscalizar ações do governo

Valor Guilherme Serodio

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou a atuação do Parlamento brasileiro. Segundo o tucano, o Congresso Nacional age à sombra das decisões do Executivo e não exerce seu dever de fiscalizar as ações do governo.
"Acho que, infelizmente, o Congresso abdicou de ser um poder para ser áurea, para apoiar medidas [do governo]", afirmou a jornalistas no Rio. "O problema é que o Congresso deixou um vazio, não está exercendo o poder que ele tem de fiscalização. Não tenho por que me solidarizar com o erro, mesmo no meu partido".

FHC criticou ainda a postura dos parlamentares na votação dos vetos da presidente Dilma à redistribuição dos royalties do petróleo. De acordo com ele, a decisão de votar em um só dia mais de 3.000 vetos apenas para poder redistribuir os royalties não é correta. "Ninguém vai acreditar que tenha sido uma decisão pensada, quando o objetivo é outro".

O ex-presidente se disse contra a redistribuição dos recursos do petróleo que quebram contratos já assinados pelos Estados produtores. FHC elogiou a decisão do governo de tentar limitar a aplicação dos recursos com educação. Segundo ele, se cair o veto da Presidência à aplicação dos royalties em educação, "não vai ter limitação, será tudo transformado em gastos correntes".

O tucano também negou que haja uma crise entre o Congresso e o Supremo tribunal Federal deflagrada pela cassação dos mandados de parlamentares condenados pela Corte no processo do Mensalão. "É buscar tempestade em copo d'água", afirmou.

De acordo com ele, o Congresso deve acatar a decisão do Supremo de cassar os mandados, mas há uma questão de interpretação sobre os procedimentos. "Uma vez que o Supremo toma a decisão de suspender os direitos políticos não há como a pessoa exercê-lo, mas eu entendo que o Supremo informa ao Senado ou à Câmara que tomam a decisão formal", disse.


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Elefantes são salvos do frio da Sibéria ao beber vodca

Animais de um circo que se apresentava na região foram expostos a temperaturas de -40º C e tiveram as pontas das orelhas congeladas

BBC
AFP
Os animais foram expostos a -40º C na Sibéria e tiveram a ponta das orelhas congelada. Na foto, elefantes no zoológico de Berlim
Dois elefantes foram salvos de hipotermia no rigoroso inverno siberiano ao beber vodca, de acordo com informações reveladas por autoridades da Rússia.

Os dois animais ficaram expostos ao frio congelante da Sibéria depois que o trailler em que eram transportados sofreu um acidente e pegou fogo, na região de Novosibirsk. Os elefantes pertecem a um circo polonês, que fazia espetáculos na região.

Os dois animais, de 45 e 48 anos, chegaram a ter as pontas da orelha congeladas. Na ocasião, a temperatura era de -40ºC.
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A solução foi aquecer os bichos com uma solução de água quente e vodca, segundo as declarações de um funcionário do governo russo, que ajudou no socorro aos animais.

"Eles começaram a urrar como se estivessem na selva", brincou o funcionário, em entrevista à agência de notícias russa Ria Novosti. "Quem sabe eles não estavam felizes."

Os animais se recuperaram do choque térmico em uma garagem aquecida de uma escola local. Os animais foram transportados na carroceria de um caminhão, sob escolta policial.

Assim como nos humanos, o álcool faz os animais se sentirem mais aquecidos.

Em declarações ao jornal Komsomolskaya Pravda, o diretor do zoológico de Novosibirsk, Rostislav Shilo, disse que os elefantes não sofreram nenhum dano, nem foram intoxicados pela ingestão de vodca.
Shilo acrescentou que, sem a solução alcóolica, os animais poderiam ter morrido de hipotermia ou pneumonia.


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Presidente do Parlamento admite adiar posse de Chávez

AFP


CARACAS, 20 dez 2012 (AFP) - O presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Diosdado Cabello, admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de adiar a data da posse do presidente Hugo Chávez, prevista para o próximo dia 10 de janeiro, informou a imprensa local.

"Não se pode amarrar a vontade do povo a uma data. Então, se não for este dia, se não for no 10, a vontade de 8 milhões não vai valer?" - perguntou o número dois do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

"Esta é a minha opinião, não é algo oficial", esclareceu Cabello, acrescentando que o PSUV acredita na recuperação de Chávez "para tomar posse em 10 de janeiro".

Chávez, que se recupera em Havana de uma operação para retirar um câncer, na semana passada, deverá assumir o poder diante da Assembleia Nacional no dia 10 de janeiro, impreterivelmente, como determina a Constituição Venezuelana.

"Minha percepção é que não podemos ver a Lei e a Constituição do ponto de vista restritivo. Há a interpretação da lei", disse Cabello, que como presidente da Assembleia Nacional deve convocar eleições em 30 dias caso Chávez, 58 anos, não assuma a presidência para seu terceiro mandato consecutivo.

O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, evitou comentar a posição de Cabello ao afirmar que no momento o governo está "concentrado" em "orar" e no "tratamento médico" para que Chávez "cumpra com o sagrado dever (...) de prestar juramento" no dia 10 de janeiro.

Maduro disse não querer "entrar no terreno da especulação" porque Chávez deixou "orientações públicas claras" antes de sua operação e também existe a Sala Constitucional do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para"dirimir" qualquer situação que se apresente.

O advogado constitucionalista Tulio Álvarez explicou à AFP que não cabe a Cabello decidir sobre um possível adiamento da posse e que segundo a Constituição, Chávez deve prestar juramento no dia previsto, do contrário o STJ deverá declarar sua "falta absoluta", após consultar uma junta médica, para que se proceda com novas eleições.

Antes de viajar a Cuba, Chávez advertiu os venezuelanos sobre a possibilidade de não voltar ao poder e designou o vice-presidente, Nicolás Maduro, como seu herdeiro político para o caso de novas eleições.

Na terça-feira, o ministro venezuelano da Comunicação, Ernesto Villegas, informou que o estado de Chávez é "estável" após uma "infecção respiratória" como consequência da operação em Cuba.

"A condição geral do comandante presidente neste momento é de estabilidade após ser diagnosticada, na segunda-feira, uma infecção respiratória que a equipe médica conseguiu de imediato tratar e controlar".

Segundo Villegas, o presidente deve "observar repouso absoluto" nos próximos dias, "com maior rigor (...) para manter a estabilidade de suas funções vitais". 
 



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