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Após derrotas pessoais, Cunha ainda dá as cartas e pontos polêmicos da reforma política somente em junho

Por Genaldo de Melo

 Câmara retoma a votação da reforma política. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comanda a sessão (Wilson Dias/Agência Brasil)

A votação de pontos da reforma política, que demandarão mais discussões por serem considerados complexos, foi adiada para a semana do dia 10 de junho, após a votação do projeto de lei do Executivo que muda as regras da desoneração da folha de pagamentos. O anúncio foi feito há pouco pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após reunião com os líderes partidários. De acordo com Eduardo Cunha, serão votadas, na segunda semana de junho, as propostas da reforma política que tratam da duração de mandatos, coincidência das eleições e cotas para as mulheres nos Legislativos. O presidente da Câmara também usou como justificativa para adiar as votações, o horário de encerramento da sessão de hoje (28) prevista para as 19h.  Mesmo com o adiamento das votações desses itens, o plenário continuou votando outros dispositivos da reforma política constantes da pauta da Câmara. A votação está sendo feita por proposta de emenda à Constituição (PEC) e, por isso, para que qualquer matéria seja aprovada são necessários no mínimo 308 votos a favor.

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