Por Genaldo de Melo

Alguns
elementos das delações premiadas promovidas pela chamada e espetaculosa
operação da Operação Lava Jato parecem que não estão se combinando, e aos
poucos novos elementos são colocados que entram em contradição. Enquanto no
período eleitoral, em outubro passado, o doleiro mais famoso do esquema
investigativo, Alberto
Yousseff,
coordenado pelo Juiz Sérgio Moro, do Paraná, delatou que a então candidata ao
Governo do Estado do Paraná, Gleisi Hoffmann (PT-PR), contra o escondido com medo da população
paraense pelo caso de espancamento dos professores daquele Estado, Roberto Richa
(PSDB), recebeu R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado da República em 2010, o
rapaz que era responsável pela entrega do dinheiro sujo, Rafael Ângulo, disse ontem também
em processo de delação premiada que não entregou nada de dinheiro à Senadora,
que foi derrotada pelo tucano desordeiro do Paraná em 2014. Segundo o colunista
Ilimar Franco em nota “Depoimento do
delator premiado Rafael Ângulo, quarta-feira, na PF, desmentiu o delator
premiado Alberto Youssef. Este, em uma de suas diversas versões, afirmou que
Ângulo entregou R$ 1 milhão para a campanha da senadora Gleisi Hoffmann
(PT-PR). Ângulo simplesmente negou que tivesse qualquer conhecimento desse
fato.”. Sendo assim então está um pouco
difícil compreender quem está certo e quem não está errado nesse roubo que
alguns indivíduos empresários e políticos fizeram contra nossa maior empresa! Em entrevista ao 247,
a senadora Gleisi Hoffmann afirmou que sua inclusão na Lava Jato visava não
apenas minar sua candidatura ao governo do Paraná, mas também aproximar o
escândalo da presidente Dilma, durante a corrida presidencial de 2014, uma vez
que ela foi ministra da Casa Civil durante a maior parte do primeiro mandato. Não
é a primeira vez que há contradições relevantes em versões de delatores. Na
Lava Jato o ex-ministro Antonio Palocci também foi citado por Paulo Roberto
Costa, que depois acabou desmentido por Youssef, num caso que envolveria a
arrecadação de R$ 2 milhões para a campanha da presidente Dilma Rousseff. O Brasil
precisa ter poderes independentes sem ficar em função do poder político e
econômico, porque senão jamais seremos considerados como um país sério no resto
do mundo!
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