Por Genaldo de Melo
O chamado “Dia D” não foi exatamente como previam os integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL). Empolgados com a ideia de marchar de São Paulo até Brasília para manifestar oposição ao governo federal, os líderes do grupo chegaram a falar na estimativa de 30 mil pessoas para o ato de hoje (27) em frente ao Congresso. Mas, segundo a Polícia Militar do DF, apenas 300 compareceram. A baixa adesão parece ter surpreendido inclusive a PM, que colocou 150 homens em atividade e mobilizou pelo menos outros 2 mil militares, que ficaram de prontidão. No entanto, o que se viu foi um policial para cada dois manifestantes. O ativista Kim Kataguiri minimizou o fato. “Nossa ideia não era organizar um movimento imenso, com adesão em massa. Nossa ideia era mobilizar as pessoas em torno da ideia de que esse governo não tem mais legitimidade para nos representar e que por isso precisa ser retirado do poder”, despistou. Na caminhada pela Esplanada dos Ministérios, era possível ver os já conhecidos trajes verdes ou amarelos, bandeiras e algumas faixas pedindo intervenção militar no país. Do lado de dentro da Câmara, representantes do movimento se encontraram com parlamentares do PSDB, DEM e PPS em uma audiência com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Eles protocolaram um pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que deve ser analisado por Cunha para então se manifestar sobre o caso.
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