Deputada que defendeu genocídio de mães palestinas assume Ministério da Justiça no Governo de Israel
Por Genaldo de Melo

O
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, designou a deputada do partido
Casa Judaica, Ayelet Shaked, como nova ministra de Justiça, após negociações
com os partidos que compõem a coalizão governamental. Shaked, 39 anos, adquiriu
notoriedade na política israelense em 2014, em meio às tensões entre seu país e
a Palestina. Na ocasião, pediu que Israel assassinasse todas as mães palestinas
que davam à luz “pequenas serpentes”. “O povo palestino declarou guerra a Israel,
e só se pode responder a isso com guerra. São nossos inimigos e nossas mãos
deveriam estar manchadas com seu sangue. Isto se aplica igualmente às mães dos
terroristas mortos”, assinalou a então parlamentar. Os pensamentos radicais da
nova ministra da Justiça levaram o atual presidente da Turquia, Recep Tayyip
Erdogán, a comparar sua visão política com a de Adolf Hitler. A designação
causou mal estar entre os ativistas israelenses da oposição: “Dar a Ayelet
Shaked a pasta da Justiça é como dar a um piromaníaco a responsabilidade pelos
serviços de bombeiros e resgate”, disse Najman Shai, legislador do parlamento
israelense, segundo o portal da HispanTV. Depois de conhecer a conformação do
novo gabinete o chefe-negociador palestino assegurou que a equipe do governo
formada por Netanyahu atenta contra a paz na Palestina e a nomeação dificulta
as relações entre os dois países. (Com informações da Revista Fórum)
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