O
endurecimento do discurso do PSB em torno do impeachment da presidente
Dilma Rousseff não parece ter encontrado eco junto aos governadores do
partido, que em parte adotam um tom cauteloso sobre a possibilidade. O
governador de Pernambuco, Paulo Câmara, disse que é necessário utilizar
de “prudência em favor das instituições”. Segundo ele, é necessário uma
base legal sólida que justifique a medida. Mesmo posicionamento foi adotado pelos governadores da Paraíba, Ricardo Coutinho, e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Posicionamento dos governadores veio à
tona logo após uma reunião entre os gestores estaduais com as suas
bancadas socialistas no Congresso. Ali, a maioria defendeu que o partido
passe a fazer oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff e que
passe a apoiar o impeachment. Há uma tendência forte de que se o
impeachment cegar ao plenário da Câmara ele será aprovado pela nossa
bancada”, disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. O governador Paulo Câmara, por sua
vez, observou que o momento é delicado e é preciso cautela para lidar
com o tema. “temos tido muita prudência em favor das instituições do
país. É preciso prudência e cautela sem juízo de valor neste momento.
Precisamos levar esta discussão com responsabilidade”, disse.
(Pernambuco 247)
Blog do Genaldo
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