
Mais produtividade e menos stress. Este foi o resultado de passar a
jornada de trabalhado de oito para seis horas diárias sem redução
salarial para os trabalhadores de um lar de idosos em Gotemburgo. A experiência durou oito meses e nas palavras dos seus protagonistas
foi um êxito: “cansava-me muito e quando chegava a casa não pensava em
outras coisa senão em deitar-me no sofá, admite uma das empregadas do
lar ao diário britânico The Guardian. “Mas agora encontro-me muito mais desperta, tenho muito mais energia para o trabalho e para a vida familiar”. Este exemplo tem sido aplicado em várias lugares na Suécia,
nomeadamente no setor da saúde ou mesmo em grandes fábricas como a
Toyota de Gotemburgo. Neste caso a jornada de trabalho reduzida a seis
horas é aplicada há três anos com resultados excelentes. “As pessoas estão mais à vontade, quase não temos baixas e é mais fácil contratar novas pessoas”, reconhece ao The Guardian o
diretor-gerente da empresa, Martin Banck. “O uso de maquinaria é mais
eficiente à medida que os custos em capital diminuem. Toda a gente está
contente e neste período conseguimos aumentar os lucros em 25%.” Agora, o debate na Suécia incide principalmente sobre quais as áreas
da economia, onde é mais benéfico implementar estas políticas para o
impacto económico, pelo menos no início, não ser severo. Em qualquer
caso, o primeiro passo foi dado, desde o ano passado, quando os
social-democratas reconquistaram o poder após oito anos de governo de
direita neste país escandinavo. (Esquerda.net)
Blogdo Genaldo
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