Apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador do
PMDB no esquema de pilhagem da Petrobras, Fernando Falcão Soares, o
Fernando Baiano, complicou a situação do presidente da Câmara.
Convertido em delator no início de setembro, Baiano confirmou em seus
depoimentos a acusação do lobista Júlio Camargo de que Eduardo Cunha
recebeu propina de US$ 5 milhões em contratos de aluguel de navios-sonda
da empresa Sansumg para a Petrobras. Preso desde novembro de 2014, Fernando Baiano já foi condenado pelo
juiz Sérgio Moro. Pegou 16 anos de cadeia pelos crimes de corrupção e
lavagem de dinheiro justamente no processo que trata da contratação de
navios-sonda. O negócio rendeu propina de US$ 15 milhões. O lobista
Júlio Camargo dissera que, desse total, US$ 5 milhões foram repassados a
Cunha por intermédio de Baiano. O deputado negou. Mas Baiano confirmou. (Uol)
Blog do Genaldo
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