Pular para o conteúdo principal

Eduardo Cunha é o novo Luís XIV

Por Genaldo de Melo
Vivemos no país da aberração política literalmente falando, pois vemos que apenas um homem que parece que tem poderes políticos sobrenaturais está rasgando a Constituição Brasileira e fazendo tudo de conformidade com os seus interesses. De mãos atadas não podemos como simples mortais fazer nada para barrar esse distúrbio político que está acontecendo na Câmara dos Deputados, apenas quem poderia fazer isso são os chamados representantes do povo que são os deputados federais, que parece que estão enfeitiçados.

A mais nova dele é contra os interesses da maioria de seu próprio partido, o PMDB. Parece que aliado com o vice-presidente, Michel Temer, que está segundo o mesmo com mágoas de Dilma, entrou em rota de coalizão com o governador do Rio de Janeiro pelo comando da agremiação partidária, e não está querendo de nenhum modo cumprir as regras constitucionais e legais.

Na política é a coisa mais natural do mundo a disputa pelo controle de máquinas partidárias. No combate pelo comando do PMDB, o Governador do Rio, Luís Fernando Pezão, convocou, como é seu direito, um deputado da coligação formada nas eleições do ano passado para assumir uma Secretaria e, com isso, abrir vaga para que Atila Nunes, suplente do partido, assumisse. O problema é que Eduardo Cunha resolveu ser maior que a Constituição Federal e o próprio Supremo Tribunal Federal. Resolveu não empossar o suplente de deputado federal pelo Rio de Janeiro Átila Nunes, e pronto!


É uma verdadeira aberração política e jurídica a postura dele, e principalmente seus argumentos colocando-se acima da justiça eleitoral. Não quer empossar o suplente porque segundo ele o mesmo é vereador do Rio de Janeiro. E desde quando vereador tem que renunciar de mandato de vereador para ter que assumir interinamente o mandato de deputado federal? 

Estamos diante de fato de uma aberração política, Eduardo Cunha é mais novo Luís XIV!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...