Por Genaldo de Melo

Vivemos no país da aberração política
literalmente falando, pois vemos que apenas um homem que parece que tem poderes
políticos sobrenaturais está rasgando a Constituição Brasileira e fazendo tudo
de conformidade com os seus interesses. De mãos atadas não podemos como simples
mortais fazer nada para barrar esse distúrbio político que está acontecendo na
Câmara dos Deputados, apenas quem poderia fazer isso são os chamados
representantes do povo que são os deputados federais, que parece que estão
enfeitiçados.
A mais nova dele é contra os interesses da
maioria de seu próprio partido, o PMDB. Parece que aliado com o
vice-presidente, Michel Temer, que está segundo o mesmo com mágoas de Dilma,
entrou em rota de coalizão com o governador do Rio de Janeiro pelo comando da
agremiação partidária, e não está querendo de nenhum modo cumprir as regras
constitucionais e legais.
Na política é a coisa mais natural do mundo a disputa
pelo controle de máquinas partidárias. No combate pelo comando do PMDB, o Governador do Rio, Luís Fernando
Pezão, convocou, como é seu direito, um deputado da coligação formada nas
eleições do ano passado para assumir uma Secretaria e, com isso, abrir vaga
para que Atila Nunes, suplente do partido, assumisse. O problema é que
Eduardo Cunha resolveu ser maior que a Constituição Federal e o próprio Supremo
Tribunal Federal. Resolveu não empossar o suplente de deputado federal pelo Rio
de Janeiro Átila Nunes, e pronto!
É uma verdadeira
aberração política e jurídica a postura dele, e principalmente seus argumentos
colocando-se acima da justiça eleitoral. Não quer empossar o suplente porque
segundo ele o mesmo é vereador do Rio de Janeiro. E desde quando vereador tem
que renunciar de mandato de vereador para ter que assumir interinamente o
mandato de deputado federal?
Estamos diante de fato de uma aberração política, Eduardo Cunha é mais novo Luís XIV!
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