Pular para o conteúdo principal

O colunista superdotado da Folha

Por Genaldo de Melo
Resultado de imagem para imagens de Kim Kataguiri com eduardo cunha
Quando falamos que o jornal Folha de São Paulo cumpre hoje um papel de formador de opinião do discurso mais atrasado que existe no Brasil, exatamente o discurso de um Estado que seja pequeno e em função apenas de um pequeno grupo conservador do campo econômico, através da estrita regulação dos seus interesses particulares, falam vozes que somos radicais, e outros aproveitam o discurso para dizer que somos próximos a “terroristas”.

Quando falamos que esse jornal familiar comercial somente socializa o discurso de um pequeno grupo para os muitos outros grupos da sociedade brasileira, que somente interessa mesmo apenas a esse mesmo pequeno grupo, é porque as premissas falam por si mesmo. 

No jornal existem apenas colunistas do discurso alinhado com o Instituto Millenium e nada mais. Não existe espaço para o contraditório em relação à defesa intransigente da idéia de Estado Mínimo, privatização das grandes empresas para grupos “estrangeiros”, estratégias de Downsizing e outros bichos mais da chamada globalização mundial, que somente interessa aos EUA, a certos europeus e outros “clubes” mais.

Prova mais do que cabal disso está acontecendo nesse momento com este jornal que a maioria dos brasileiros consumidores de mídia antes de fazer qualquer coisa, antes mesmo de começar a trabalhar pelas manhãs, tem a obrigação quase doentia de ver seus clippings como verdades quase absolutas. O jornal numa clara demonstração do cúmulo do ridículo em vez de procurar melhorar seu discurso para a imparcialidade convoca o “menino Maluquinho”, Kim Kataguiri para ser uma espécie de âncora de seus colunistas.

Não tenho nada contra o ilustre "mancebo", que segundo a revistas “Times” é uma das pessoas mais influentes do mundo (não sei de onde tiraram isso), mas acho que suas opiniões “plantadas e requentadas” por adultos maquiavélicos devem ser desprezadas. Porque literalmente falando ele somente vem completar a turma mais reacionária do Jornalismo da Obediência, exatamente aquela que tem um único lado na política.

Dizer que um garoto que através das redes sociais colocam outros jovens das classes mais abastadas nas ruas a favor de um discurso que provavelmente nem ele mesmo entende, por causa de sua pouca idade, é um grande colunista, é uma verdadeira piada, é literalmente brincar com nossa inteligência. Por isso que não tem como dizer que este jornal é parcial, pois ele é partidário e defensor apenas dos interesses dos abastados de Copacabana e do Morumbi.


Diante desses fatos lamentáveis do Jornalismo da Obediência é necessário dizer que no dia que os santos começarem a fazer política Deus perderá o Céu! Mas como o desprezo é a mais política das vinganças, provavelmente gente séria consumidora do bom jornalismo não vai ser influenciado por um "Menino Maluquinho" qualquer, que resolveu que vai lançar 123 candidatos a vereadores em 23 estados brasileiros.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...