Por Genaldo de Melo
Tem gestores públicos que tratam seus munícipes
como se estes fossem verdadeiras bestas amestradas, e em muitas das vezes brincam
de tratar mal exatamente aqueles que na condição de formadores de opinião nos
municípios não deveriam ser tratados dessa forma, porque como a história é a
prova dos nove sempre o arrependimento vem depois.
Nesse sentido o caso mais absurdo dos últimos
tempos vem do município de Pedrão, pois o prefeito Jacob Pereira da Silva (PSD)
e seu Secretário Municipal de Finanças, Luís Eudes, resolveram que somente
pagarão os salários dos professores/as de dezembro de 2015 e o Décimo Terceiro em
oito parcelas. Repetindo, em oito parcelas!
É um verdadeiro disparate tratar os
profissionais da educação dessa forma, pois comprova que se fazem isso com
professores/as, imagine o que estes moços não fazem com os outros servidores/as
municipais e com a população em geral. Isso é uma verdadeira vergonha! Isso é
um crime de responsabilidade que ultrapassa os limites do que se pode
considerar ponderável.
Segundo o site Alagoinhas Hoje em conversa
com a coordenadora da APLB-Sindicato, Atanazia de Souza Campos, “pesquisas
realizadas no portal do Banco do Brasil indicam que nos meses de novembro e dezembro
de 2015 os repasses alcançaram R$ 3 milhões, contrariando os argumentos do Prefeito
e do Secretário de Finanças” de que não existem condições para quitar os
pagamentos dos professores/as, como deve obrigatoriamente ser.
Pelo que todos sabem os recursos da educação
nesse país são "carimbados", não são recursos da arrecadação municipal, o que
torna o assunto de uma gravidade extrema
e de aberração que ultrapassa a compreensão de quem não está envolvido no
processo, e principalmente dos próprios professores/as.
É bom que os professores/as do município de
Pedrão formem urgente opinião sobre a população local, e coloquem o povo nas
ruas para que esse prefeito resolva os problemas de sua responsabilidade, e
pare de vez de por falta de competência “planejada” deixar de terceirizar a
prefeitura.
Se dialogando e respeitando os limites
impostos pelas convenções sociais não se resolve os problemas, que as ruas de
Pedrão possam resolver, e principalmente possam ajudar a desinfetar a cadeira
do Paço Municipal no próximo 1º de janeiro de 2017.
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