Por Genaldo de Melo

De forma surpreendente o Papa Francisco na
missa de fim ano no Vaticano falou algo que deixou não somente o mundo
católico, mas a sociedade em geral preocupada. Ele disse em seu sermão que
podemos não festejar o Natal deste ano pelas razões dos conflitos políticos,
sociais e econômicos, que podem desencadear sérias conseqüências para a
humanidade.
A preocupação é de qual é o recado de fato
que o Papa quer nos transmitir nas entrelinhas, quando o mesmo em reiteradas
ocasiões tem falado que estamos em pleno processo de iniciação da Terceira
Guerra Mundial? O que o Papa Francisco sabe que o resto dos católicos e o mundo
em geral não sabem? Qual é mesmo o segredo de suas palavras ao mundo?
Diante disso colocam-se de fato duas
preocupações a serem pensadas. A primeira em relação às ameaças feitas
recentemente de ataque terrorista pelo Estado Islâmico na Cidade do Vaticano. Fato
que se acontecesse realmente o mundo pararia numa comoção mundial, já que o
mundo católico é de forma surpreende cerca de mais de um quarto da humanidade. Isso
necessariamente colocaria o mundo em convulsão, pois católicos e cristãos por mais
fraternos, caridosos e bondosos que são não deixariam isso barato.
A segunda questão refere-se a eterna briga
por espaços geopolíticos aonde encontram-se as maiores riquezas do mundo,
especialmente o petróleo do Oriente Médio. Nesse sentido, quem mais procura
conflito com o resto do mundo são os americanos, que estão a cada dia mais
perdendo espaço para China e países como Rússia e outros da Europa e da Ásia. Além
disso, a indústria das armas, eternas financiadoras das campanhas eleitorais dos
senadores americanos que aprovam guerras têm plenos interesses que o mundo
precise de armas.
Como o Papa é sempre o Papa, é melhor que o
mundo coloque as “barbas de molho”, e pense um pouco na paz e não na guerra, e
que grupos econômicos, militares e políticos comecem de fato a pensar melhor
nas estapafúrdias escabrosidades que têm feito com o próprio mundo em que vivem,
principalmente os americanos, que preferem a desordem pelo mundo afora para
manter a sua ordem para o resto do planeta. Pois eles não deuses, nem
hiperbóreos, são também humanos como nós todos!
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