Por Genaldo de Melo
Um dos mais sanguinários monstros da arte de
comunicar, de formar opinião a partir da mentira repetida minuciosa e
insistentemente, deve está se rebulindo de inveja nas chamas do inferno. Joseph
Goebbels, o pai da propaganda mentirosa nazista, deve está realmente com esse
sentimento destrutivo da natureza humana, pois setores da mídia brasileira
estão de fato conseguindo superá-lo na arte de mentir e tentar convencer a
sociedade com fatos sem fundamento e sem noção.
Ele conseguiu convencer uma nação inteira de que
era necessário realmente exterminar todos os judeus, porque segundo o mesmo os
alemães eram superiores e tinha a missão de purificar a humanidade. Os setores
conservadores do Brasil que coordenam determinados espaços de mídia não estão
apenas imitando o chefe da propaganda nazista. Eles estão de fato é
superando o desgraçado assassino.
Estão escancarando com a utilização desse poder
de informar com a mentira para derrubar a Presidente da República. Estão
passando dos limites e muita gente não enxerga ou não quer enxergar mesmo, pelo
simples fato de não ter tempo suficiente para pensar, pois o grande irmão
orwelliano está pensando por todos, como se fossemos limitados para tanto. E
olhe que alguns que têm a capacidade de enxergar o que está acontecendo, e até
pensar um pouco, estão sendo literalmente enxertados de ideias mentirosas por jornalistas
sem compromisso com a verdade.
Donos de tevês, revistas e tabloides
sensacionalistas estão literalmente tentando substituir quem de fato representa
politicamente os interesses difusos da sociedade brasileira. Alguns desses
conglomerados midiáticos são coordenados por pessoas que estão no auge da
megalomania, querendo ser os semideuses das comunicações. E você que está
compreendendo o que está acontecendo não pode nem sequer falar em nomes, porque
senão pode ser processado e cair nas malhas dos artigos 138, 139, 140, e 141 do
Código Penal. E sem dinheiro você pode apodrecer numa cadeia ou no ostracismo
social.
Tem uma frase que pela pujança de sua força
conceitual está ficando na prática em moda no Brasil: “o direito reside na
força”. O direito de dizer qualquer coisa, independente se é verdade ou não,
contra pessoas de bem, pelo simples fato de ser o “trator” no processo de
comunicar e formar opinião a partir da mentira. Os donos desse modo de fazer
comunicação no Brasil fazem cálculos do custo-benefício, e podem guardar
dinheiro para pagar pequenas indenizações aos ofendidos. Mas nenhuma força é
maior que a força da moral, da honestidade, da ética e da honra.
Não adianta inventar tanto, porque não estamos
na Alemanha hitlerista dos idos dos anos trinta e quarenta, quando era tão
ridículo ser inteligente. Não somos tão abastados como os setores conservadores
da sociedade brasileira, mas literalmente falando não somos limitados, bem como
não precisamos inventar factoides para estarmos no poder. A verdade se liberta
da mentira, quando os idiotas mexem com as pessoas que vivem da verdade. O
direito reside na força da moral.
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