Pular para o conteúdo principal

Pagode baiano deveria ser cultura

Por Genaldo de Melo

Resultado de imagem para logomarca do nome cultura
Apesar de não ter nenhum livro publicado ainda, mas apenas alguns textos literários em diversas coletâneas, fico tentado a opinar sobre determinados temas culturais para as centenas de pessoas que acessam diariamente nosso blog. Passando um olhar sobre os diversos movimentos culturais que surgiram na Bahia a partir dos anos 70 até hoje, o que mais poderia contribuir com a formação dos nossos jovens, o pagode baiano, é o que menos procura valorizar o que existe de mais belo, a nossa cultura.

Num show de pagode participam milhares de jovens de todos os níveis culturais e econômicos. Jovens que consideramos sem sombra para a dúvida o futuro de nosso país. Deveríamos aproveitar esse estilo musical das periferias de Salvador, Feira de Santana e dos diversos municípios baianos para ensinar nossa juventude a pensar ou mesmo se rebelar politicamente contra os desmandos políticos e a corrupção. Mas em vez disso o pagode é utilizado de forma escancarada para incentivar a violência urbana e rural, a drogadição, e principalmente a violência sexual e física contra a mulher, o estrupo.

Nos anos 70 Raul fez opinião com suas músicas de qualidade e essência. Nos anos 80 o Axé fez forma e vez contra o racismo e em defesa de nossa afrodescendência. Por que não fazemos o mesmo com um estilo musical que invadiu todos os recantos da Bahia?

O pagode baiano não pode ser considerado num todo como lixo cultural! Lixo são as letras que não formam nossa juventude. Por que não se aproveitar esse estilo musical para formar gente, para formar povo, para formar nossa geração do futuro?

Reitero que um movimento cultural como o pagode deve ser aproveitado para formar nossos jovens e os espaços musicais (rádios e TV’s) devem construir novas opções de consumo musical que respeite o que existe de mais lindo no mundo, a mulher brasileira.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LITERATURA

 

A cada dia aumenta o número de pré-candidatos em Feira de Santana, agora é Dilton Coutinho

Por Genaldo de Melo Mais um nome entra na fogueira das discussões e cogitações para ser candidato ao Paço Municipal em Feira de Santana, e o assunto não deixa de ser cogitado hoje em rodas de conversas, jornais, sites e blogs, além do mundo política da cidade. Dessa vez surge como candidato o radialista Dilton Coutinho, nome bastante conhecido nos meios de comunicação local. Ontem em entrevista no seu programa Acorda Cidade na rádio Sociedade de Feira FM o deputado federal Fernando Torres (PSD) disse ser pré-candidato a prefeito, mas caso Dilton resolva ser do mesmo modo, ele oferece seu partido para abrigar o comunicador como candidato: “Eu sou pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, mas se você for Dilton Coutinho eu abro mão. O PSD está a sua disposição amigo Dilton Coutinho”, disse Fernando Torres, presidente do PSD no município. Do mesmo modo a discussão apareceu ontem na Câmara de Vereadores pela vereadora Eremita Mota (PDT e pelo vereador David Neto (PTN).

A verdade sobre o esvaziamento das palavras golpe e "Fora Temer"

Por Genaldo de Melo Com a falta de povo nas ruas a mídia trabalha constantemente o esvaziamento do sentido real da palavra "golpe" que está acontecendo de fato.  A palavra "golpe" repete-se, repete-se, e repete-se como um mantra que perdeu o significado.  Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro completamente diferente e que não passou pelo crivo das urnas, substituíram as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica, pois se pulverizou a indignação popular apenas na palavra “golpe” nas redes sociais e em cartazes.  É impossível não notar que isso ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de meras trivialidades.  Quem acompanha o noticiário político e econômico não deixou de perceber que a mesma indignação que impulsiona inúmeras matérias jornalísti...